
No mês de maio entrou em vigor a nova carteira teórica do Índice de Fundos Imobiliários (IFIX).
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O índice serve como um filtro inicial selecionando, dentre vários critérios, os ativos mais negociados e de maior presença em pregões durante as três carteiras anteriores.
Quatro Fundos Imobiliários deixaram de fazer parte do índice:
A novidade fica então para a entrada de seis novos FIIs, fazendo o índice sair de 104 para uma composição de 106 ativos.
Temos segmento novo, fundos de tijolo do ramo do agronegócio e educacional, além de fundos de papel.
CARE11
Em sua estreia, o CARE11 (Brazilian Graveyard and Death Care) é quem mais chama a atenção devido ao setor explorado.
Possui exposição no segmento de cemitérios, jazigos e planos funerários.
A falta de pagamento de rendimentos mensais ao longo dos anos não foi suficiente para espantar a entrada de novos cotistas.
O fundo fechou o primeiro dia no Ifix com uma valorização de 10%, aproximadamente.
Atualmente, o dividend yield dos últimos 12 meses é menor que 1%.
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SNCI11
Com menos de um ano de vida, o SNCI11 (Suno Recebíveis Imobiliários) também entrou na lista.
Com um patrimônio de 250 milhões e de perfil High Yield, é uma das apostas da gestora Suno, com a sua recém criada Asset Management, para desbravar o mercado de fundos imobiliários.
Dentre os novos fundos, esse é o que chega com a maior base de cotistas: 25 mil investidores.
Qualquer análise de fundo aqui seria incompleta, dado o seu tempo de existência.
Acredito que a compra do ativo hoje está muito mais associada à confiança conquistada pela gestora em outra área do que uma capacidade comprovada de entregar retorno aos cotistas.
ARRI11
Com o menor patrimônio, o ARRI11 (Átrio Reit Recebíveis) possui aproximadamente R$ 100 milhões de valor patrimonial e um portfólio com característica High Yield.
A equipe responsável pelo fundo decidiu sair para criar a própria gestora de nome Open Kapital, deixando os antigos colegas da Átrio.
O fundo vem na pegada de buscar ativos com alto risco e maiores retornos, querendo um prêmio significativo acima da NTN-B (título de renda fixa) com vencimento em 5 anos.
Atualmente, possui uma carteira com exposição a uma taxa média de IPCA + 10% ao ano com 19 Certificado de Recebíveis Imobiliários diversificado entre os setores de loteamento, incorporação e corporativo.
Hoje, 4 Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) representam 40% do patrimônio do fundo.
BTRA11
O BTRA11 (BTG Pactual Terras Agrícolas) é uma aposta no Brasil, sendo o fundo dono de seis fazendas de grãos.
Nem é preciso falar do potencial do ramo do agronegócio e a capacidade de proteção contra a inflação do portfólio.
No entanto, não vale a entrada às cegas para um produto criado em julho do ano passado.
Acredito que é preciso ocorrer uma consolidação do segmento e um entendimento melhor das operações e dinâmica desse mercado.
E isso só é possível com o tempo.
Se fosse para apostar, seria nos maiores do segmento.
MCHF11
Com a base de cotistas triplicada entre fevereiro e março, o MCHF11 (Mauá Capital Hedge Fund) saltou de 4 mil para quase 13 mil cotistas em função da sua nova emissão de cotas.
Com a alocação do valor captado ainda a ser divulgado, o fundo adota uma estratégia de alocar o mínimo de 50% em operações estruturadas, o que pode trazer bons resultados no longo prazo, caso a gestora se mostre competente nessa área.
Os custos tendem a ser menores e os lucros maiores.
O fundo é do segmento de recebíveis, mas não me surpreenderia em vê-lo com um portfólio híbrido no futuro.
Hoje é composto por 3 operações estruturadas, representando 67% do patrimônio do fundo e 18 Fundos (com liquidez) com foco em renda e ganho de capital.
Esperar o caixa ser utilizado para entender melhor o caminho a ser seguido pela gestora.
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FCFL11
Por último, temos um fundo de gestão passiva, o FCFL11 (Campus Faria Lima), com um único ativo no portfólio, o campus da Faculdade Insper, em uma das melhores regiões de São Paulo.
Apresenta crescimento de retorno aos cotistas desde 2010.
O tipo de fundo para quem gosta de previsibilidade nos rendimentos, mas que não se importa com o risco de ter somente um inquilino e um único imóvel no portfólio.
No momento atual, fico de fora de todos eles.
Na carteira do canal Aluguel Inteligente trago as melhores relações de risco e retorno do índice para os assinantes atuais.
Sem pegadinhas.
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