O que é Gestão Passiva?

Gestão Passiva é um termo utilizado no mercado financeiro, mais especificamente, voltado aos fundos de investimento.

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Quando um fundo possui Gestão Passiva, o mesmo tem a tendência de movimentar pouco ou quase não movimentar o seu portfólio.

Um bom exemplo de fundo com Gestão Passiva são os fundos de índices, ou ETF (Exchange-traded fund). Um ETF segue a composição do índice que está seguindo.

Ou seja, se o ETF segue o Ibovespa, então a composição da carteira do mesmo terá configuração similar ao índice Ibovespa, ou idêntica.

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Objetivo da Gestão Passiva

Se um fundo com a Gestão Ativa tem por objetivo performar acima dos índices de mercado e do próprio benchmark, o fundo com Gestão Passiva procura se manter próximo do seu benchmark ou do índice.

Por se tratar de um objetivo que tem menos pressão, tais fundos conseguem trabalhar com certa tranquilidade.

É claro que os custos envolvendo a operação de tais fundos acabam sendo alvo de análise, uma vez que o retorno pode estar sendo fortemente influenciado pelas taxas.

Por exemplo, se o fundo consegue replicar o índice Ibovespa com exatidão, mas cobra uma taxa administrativa de 2% ao ano, a tendência natural é que o fundo fique algo próximo a 2% atrás do índice.

Sendo que a diferença só vai aumentar de ano após ano, mas, se o fundo cobrar uma taxa menor, como 0,5% ao ano, aí a taxa administrativa não terá um peso tão grande no desempenho do fundo como um todo.

Relevância da Gestão Passiva

Mesmo com uma Gestão Passiva, os fundos precisam de gestão. Os índices ou benchmarks estão em constante mudança no mercado.

Semestralmente, ou até em períodos menores, índices são alterados e isso exige uma atuação mais próxima dos gestores junto aos fundos.

Questões relacionadas à liquidez, resgate de cotas e até os custos operacionais do fundo também estão no radar dos gestores.

Por isso, a gestão, mesmo que passiva, é relevante na vida de um fundo de investimento.

Benefícios da Gestão Passiva

Para aqueles que buscam investimentos menos voláteis, os fundos com Gestão Passiva são boas opções.

Um ETF, como BOVA11, por exemplo, vai trazer performance similar ao índice Ibovespa. Assim, se o investidor acompanhar o índice, terá uma noção que o ETF provavelmente estará registrando a mesma performance.

Com os fundos de Gestão Ativa, a rentabilidade de um índice nem sempre vai influenciar na performance do fundo.

Isso significa que o investidor, quando escolhe por um fundo de Gestão Ativa está alheio às descrições do gestor.

Em um fundo de Gestão Ativa, o gestor precisa performar bem para pelo menos alcançar o benchmark ou índice, enquanto os fundos de Gestão Passiva só precisam replicar a estratégia.

Essa diferença representa um benefício quando o investidor está à procura de um fundo para seguir o índice.

Vale destacar que ao investir em um fundo de índice, o investidor também não precisa comprar mais ações ou ativos a fim de diversificar sua carteira.

Como um índice já possui em sua composição grande quantidade de ativos, o fundo por si só já é uma forma de diversificar.

A Gestão Passiva também evita questões como erros de estratégia ou eventuais prejuízos, caso o gestor tenha uma interpretação da realidade equivocada, por exemplo.

Por mais que a Gestão Passiva não vá oferecer ganhos acima da média, a sua importância no mercado é elevada.