Há algum consenso de que a trajetória de inflação americana parece ser a variável número 1 a ser verificada para acompanhar o andamento do cenário global.

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O que parece dividir a opinião de diversos analistas é qual será o rumo dela daqui para frente e como isso irá impactar na condução da política monetária por parte dos bancos centrais e, consequentemente, como isso tem efeito na atividade.

O pico da inflação americana pode até parecer próximo.

No entanto, esse patamar elevado parece persistente.

Mais do que isso, há uma divergência dos rumos que o Federal Reserve (Fed) poderá tomar.

Se o Fed quiser trazer a inflação para os patamares anteriores à crise inflacionária, isto é, na casa de 2% ao ano, serão necessárias taxas de juros mais altas e por um horizonte mais longo, o que tornaria inevitável uma recessão profunda.

A grande questão é: o Fed optará por um pouso mais suave, aceitando a inflação um pouco mais alta para não fazer uma política de juros muito agressiva e assim não se afundar em uma recessão, ou assumirá essa postura mais agressiva para retomar os patamares anteriores da inflação?

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Ainda que essa questão esteja no ar (e que as últimas sinalizações indiquem uma postura agressiva), não parece óbvia a continuidade dessa condução no momento em que o aperto monetário começar a afetar mais dramaticamente o mercado de trabalho americano, que segue muito aquecido.

E para um ou para outro cenário, os preços dos ativos são diferentes.

É nessa hora que devemos pensar em um portfólio que se mantenha bem em ambos os cenários.

Títulos pós-fixados pagando 13,75% ao ano são uma ótima opção para ver o que se desenrola dessa história e, na visão dos consultores e analistas da GuiaInvest Wealth, é uma ativo que deve compor a maior fatia do seu portfólio.

Como não sabemos para onde as coisas vão, o maior exercício não deve ser tentar acertar a trajetória do cenário financeiro global, mas sim qual ativo se beneficiaria (ou não se prejudicaria) em ambos os cenários.

Outra variável para se levar em consideração, é que mesmo que haja divergência entre os analistas sobre juros e inflação, há consenso quanto a uma recessão se aproximando nos Estados Unidos.

A divergência fica no campo do timing e da intensidade desse movimento, que vai depender das escolhas do Fed daqui para frente.

Com esses impasses a frente, coloco aqui a minha humilde análise.

Primeiro, é que o Brasil está à frente das economias avançadas no processo de combate à inflação.

Isso é bom, mas não torna nossa vida fácil.

Acho difícil o Banco Central do Brasil iniciar uma redução da Taxa Selic já no primeiro trimestre de 2023, quanto menos encerrar o ano que vem a uma taxa de 10%.

Além de alguma incerteza quanto ao rumo da política fiscal do país, há agravantes ainda maiores, como a questão geopolítica externa.

As situações de China, Rússia, Europa e Estados Unidos se inter-relacionam de maneira complexa e isso deixa a imagem do para-brisa muito embaçada.

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Em um cenário de maiores embargos comerciais e aprofundamento do processo de desglobalização, o processo inflacionário mundo afora poderia estar só no começo.

Disso decorrem algumas conclusões pessoais para fecharmos o raciocínio.

A posição em pós-fixados aqui é muito vantajosa, visto que estamos sendo muito bem remunerados para não correr risco nenhum e ainda acompanhar toda situação com a cabeça mais fria.

A outra conclusão deriva das incertezas.

Por definição, um cenário de muita incerteza contempla uma maior magnitude de desdobramentos possíveis e, portanto, certamente há oportunidades nos ativos de risco.

O Brasil ocupa um espaço geográfico de destaque nesse momento e a chance de sermos relativamente melhores do que o resto do mundo nos próximos anos é bastante relevante.

Os analistas da GuiaInvest Wealth, juntamente com os consultores de investimentos, estão escolhendo a dedo algumas ações da bolsa de valores brasileira que possuem histórias que independem dessa barulheira lá de fora e que podem entregar um valor relevante ao acionista em uma perspectiva de médio/longo prazo.

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