O que é Pós-fixado

Pós-fixado é uma característica dos investimentos em renda fixa, cuja rentabilidade é visualizada apenas no momento em que houver o resgate. 

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Sua rentabilidade é determinada através de uma taxa indexada fixa durante o período no qual certo investimento é aplicado.

O valor da taxa indexada é estabelecido conforme as normas de cada tipo de aplicação.

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Características de Pós-fixado 

Pós-fixado é predominantemente marcado pela taxa indexada e percebe-se que, somente após o resgate do valor investido, será possível obter seu real valor, pois há oscilação conforme a inflação.

Outras características importantes de Pós-fixado são:

  • Proteção ao risco de inflação;
  • Baixa volatilidade.

Risco e volatilidade são duas condicionantes que estão ligadas, pois, uma menor volatilidade significa que o investimento está protegido das oscilações na inflação.

Dessa forma, Pós-fixado se apresenta em investimentos de menor volatilidade, porque, por mais que a taxa de indexação varie, esta aplicação estará mais segura.

Ainda, com a inflação em alta, a tendência do Banco Central é buscar pela regulação do mercado interno, elevando a taxa de juros para estancar o aumento de preços.

Assim, com o aumento da taxa de juros, a rentabilidade dos investimentos do tipo Pós-fixado vão aumentar, o que é positivo para o investidor.

Para ilustrar, observa-se as taxas básicas de juros (Selic), de abril de 2021 e de inflação, do final de 2020. A Selic estava em 2,5% a.a. Já a inflação encerrou o ano de 2020 em 4,52%.

Isso significa que as taxas de juros estavam menores do que a inflação, portanto, pode-se concluir que a rentabilidade do Pós-fixado não estava favorável neste momento citado.

Caso os títulos de Pós-fixado não estejam em um cenário positivo de rentabilidade, o investidor pode procurar também por outros tipos de títulos, como os de renda variável.   

Exemplos de Pós-fixado

Em relação aos investimentos do tipo Pós-fixado, há várias opções interessantes no mercado financeiro brasileiro, como:

  • Tesouro Direto;
  • CDB Pós-fixado;
  • Fundos DI.

O Tesouro Direto é um investimento Pós-fixado para pessoas físicas, sob a forma de programa do Tesouro Nacional do Brasil, cujo objetivo é ampliar a compra e venda dos títulos públicos federais.

Este tipo de Pós-fixado tem como objetivo a captação de dinheiro, visando aplicação no desenvolvimento de diversas áreas controladas pelo governo, como saúde, infraestrutura, educação, entre outros.

Os títulos públicos, vinculados ao Tesouro Direto, fazem parte da Dívida Pública do Estado. É uma forma do investidor aplicar de forma mais segura, auxiliando no desenvolvimento do país.

Quando escolhido um título público do Tesouro Direto para compra, o investidor investe no Governo, como se estivesse “emprestando” este valor.

O Governo, por sua vez, irá proporcionar a rentabilidade sobre esse investimento sob a forma de juros ou correção monetária - taxas de inflação ou Selic.

Em relação ao Certificado de Depósito Bancário, CDB, também é possível defini-lo como um investimento Pós-fixado, em renda fixa, de baixo risco.

Ele é caracterizado como um investimento ao banco, ou seja, como se o investidor também “emprestasse” seu dinheiro à uma instituição financeira.

Porém, a rentabilidade recebida pelo investidor será sob a forma de juros, relativos às taxas indexadas à inflação ou à taxa Selic.

É uma importante aplicação de Pós-fixado, pois é protegida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Mesmo que a instituição entre em falência, é possível recuperar até R$250 do investimento. 

Por fim, em relação aos Fundos DI, são fundos de Pós-fixado, em renda fixa, que acompanham a variação do Certificado de Depósito Bancário (CDI).

A rentabilidade dos Fundos DI dependem do CDI - este, por sua vez, indica quanto vale o dinheiro entre bancos, um valor que corresponde, aproximadamente, à taxa Selic.

É um fundo que inclui títulos públicos, como os já mencionados acima do Tesouro Direto, e títulos de empresas consideradas de baixo risco.