Os holofotes da economia seguem nas informações de inflação lá de fora, que tem poder de impacto sobre os juros futuros por aqui.

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A inflação ao consumidor americano (CPI) no mês de setembro veio acima das expectativas, tendo subido 0,4% em setembro. 

Em 12 meses, o índice acumula alta de 8,2%, o que é consideravelmente acima da meta de 2% do banco central. 

Isso sugere que o Federal Reserve, caso decida realmente trazer a inflação para a meta, terá que subir os juros a ponto de ferir mais contundentemente o mercado de trabalho, que ainda segue muito aquecido por lá.

Com a elevação da inflação acima do esperado e a manutenção do mercado de trabalho aquecido, o Fed deve efetuar mais uma elevação de 0,75 p.p. na taxa de juros norte-americana na próxima decisão de política monetária do Fomc, que ocorrerá no início de novembro.

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Ainda sobre lá fora, o Fed divulgou a ata da última reunião de política monetária, na qual os diretores ressaltaram a necessidade de manter juros em território restritivo para levar a inflação à meta.

Enquanto isso, a inflação nos países da América Latina se aproxima do pico, porém, com pressões persistentes, devemos ter um processo de desinflação mais demorado.

Como o juro alto lá fora pode trazer o dólar para patamares superiores aos atuais, isso teria uma consequência inflacionária aqui no Brasil.

No início de outubro registramos o terceiro mês de deflação, mas o indicador já veio acima do esperado pelo mercado.

A deflação foi resultado da queda nos preços de alimentos e combustíveis, como esperado.

O IPCA já registra uma alta de 7,17% em 12 meses e vem se afastando do patamar de 2 dígitos visto no início do ano.

Ademais, nesta quarta-feira (26) teremos mais uma reunião na qual o Copom deve optar pela manutenção das nossas taxas Selic nos atuais 13,75% ao ano.

O cenário atual corrobora para uma tese de curto/médio prazo em que viveremos uma situação em que a economia brasileira deve ir bem no relativo aos demais países mas com os juros estruturalmente mais altos.

Nesse sentido, uma carteira de investimentos ideal contempla bastante pós-fixados e também ações de empresas mais consolidadas, menos endividadas e que conseguem atravessar momentos difíceis.

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Com a bolsa de valores brasileira barata de modo geral, nossos analistas e consultores estão separando boas oportunidades pontuais para se beneficiar desse cenário.

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Por fim, estamos no aguardo do resultado das eleições para governadores e para a Presidência da República.

Como exaustivamente repetido aqui, a gritaria é enorme, mas os sinais são razoavelmente bons em termos do que podemos esperar daqui para frente.

Os resultados de domingo apenas gerarão o efeito certeza em probabilidades que já estão embutidas nos preços.

Cuidado ao tentar fazer qualquer movimento especulativo nesse momento.

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