Para quem já me acompanha neste espaço há algum tempo já deve ter percebido a importância que dou sobre ter uma estratégia ao montar uma carteira de Fundos Imobiliários.
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Enquanto a maioria dos investidores busca encontrar o melhor fundo imobiliário, erguendo bandeira de torcedor em sites especializados ou nas redes sociais, a minha energia estará naquilo que de fato tenho controle.
E isso, invariavelmente, passa pela construção de uma carteira diversificada com os FIIs dos principais segmentos do mercado financeiro.
Não gosto de surpresas indesejáveis no meio do caminho, daquelas que fazem você perder o sono.
Cabe a mim então definir o que não quero, primeiramente.
Dessa forma, busco estar exposto a riscos somente que fazem parte do meu perfil de investidor.
Por isso, evito fundos imobiliários recém chegados na bolsa de valores.
Nem me pergunte sobre o FII que está realizando a primeira emissão de cotas...
Teses de investimento precisam de tempo para se provar.
Vejo a jornada de investidor como uma maratona...
Não adianta querer sair correndo desesperado na largada. O que importa é a consistência e a continuidade no processo.
Em relação ao tamanho do fundo, ele importa sim, pois o poder do cheque no mercado financeiro faz abrir portas para oportunidades que poucos têm acesso. Ter escala é, sim, importante.
Por isso, FIIs com patrimônio líquido acima de R$ 700 milhões é onde a minha análise sempre irá focar em primeiro lugar.
Outro ponto importante é o tamanho da porta de saída do fundo. Sair de um fundo por ter encontrado uma melhor oportunidade ou pela perda de fundamento é uma decisão que cabe somente a você.
No entanto, se o ativo não tiver liquidez diária suficiente, ou seja, tiver uma porta de saída pequena, a sua estratégia de investimento terá que se adequar a realidade do mercado, não o contrário.
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Assim sendo, ter fundos imobiliários com volume médio de negociações diárias acima de R$ 1 milhão vai te trazer uma tranquilidade importante ao decidir pela movimentação da carteira.
Que o mercado financeiro sobe e desce todos os dias você já sabe, mas a forma como você reage a isso é o mais importante.
Em termos de diversificação, quando se monta uma carteira, é preciso determinar a alocação mínima e máxima para o ativo para que se tenha sempre uma relação de risco e retorno ajustada ao seu perfil.
Portanto, ter a disciplina de manter esse equilíbrio ao longo do tempo é fundamental para o resultado a ser colhido no longo prazo.
Não negligencie essa gestão de carteira.
Se você não tem tempo ou vontade de fazer isso sozinho, direcione a alguém de confiança que pode de fato te ajudar.