Após as eleições, o mercado de ações parece não ter se importado muito com a vitória do Lula, já que de alguma forma o já tinha precificado o evento.

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A bolsa de valores não gosta de incertezas e nesse momento elas diminuíram.

Agora que o novo presidente já está dado, temos mais informações sobre como devem ser os próximos anos no Brasil.

Apesar do mercado financeiro ter reagido de forma positiva nos primeiros pregões pós eleições, o cenário continua desafiador.

Ainda resta por saber qual será a equipe econômica do novo governo.

Caso o nome escolhido para ministro de economia for do agrado do mercado, a bolsa brasileira tem espaço para continuar performando bem nos próximos meses.

Entretanto, a volatilidade deve continuar nas próximas semanas.

Em momentos de volatilidade elevada determinados ativos com fundamentos sólidos podem vir a ser negociados com descontos interessantes.

Por esse motivo devemos permanecer atentos às oportunidades que podem aparecer.

No cenário atual, as ações de estatais exigem maior cautela enquanto empresas educacionais, de varejo e construção civil focadas no segmento de baixa renda tendem a se beneficiar.

Em qualquer caso, vejo uma assimetria positiva para o investidor da bolsa de valores no Brasil no médio prazo.

Boa parte dos ativos está negociando com valuations atrativos.

Sendo precificados com múltiplos baixos quando consideramos a lucratividade apresentada nos últimos trimestres.

Desse modo, o espaço para a queda de preços é muito menor do que o espaço para a valorização futura.

O maior gatilho para a nossa bolsa decolar está na taxa de juros.

Caso a inflação permaneça controlada no começo de 2023 e as expectativas se mantenham ancoradas através de uma boa sinalização do governo em relação à equipe, o Banco Central terá muito mais fácil o caminho para começar a trajetória de queda da Selic.

Com a taxa caindo levemente a partir da segunda metade de 2023 e com mais força em 2024 podemos ver o Ibovespa crescendo com força.

Mas antes disso, nossa inflação deve começar a convergir para a meta e o cenário externo não deve ficar muito hostil.

Uma inflação ainda elevada nos Estados Unidos pode obrigar o Federal Reserve (Fed) a elevar a taxa de juros acima do que o mercado está precificando.

Nesse caso, nossa Selic poderia permanecer elevada por um tempo maior, adiando o crescimento dos nossos ativos de renda variável.

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São diversas as variáveis que podem impactar a performance das ações no Brasil.

A melhor forma de se expor à renda variável é com uma carteira bem diversificada e que se beneficie em qualquer tipo de cenário.

Seja com a queda de nossa taxa de juros, com o aumento do dólar ou com uma inflação persistente.

Sempre lembre que a oscilação no preço das ações depende de uma mistura de expectativas e aspectos emocionais dos investidores.

O controle emocional pode separar os investidores de sucesso dos medíocres.

Por fim, não esqueçam que para quem investe com foco no longo prazo, eventos pontuais ficam muito diluídos com o passar do tempo.

Se tiver dificuldade para estruturar sua carteira de investimentos, contamos com um serviço especializado para ajudá-lo na GI Wealth.

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