O fundo Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11) foi criado em agosto de 2020.
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O objetivo desse FII é auferir rendimentos e ganhos de capital por meio de aplicações em ativos financeiros, principalmente Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
Chegando a quase 100 mil cotistas, o DEVA11 vem chamando a atenção de forma recorrente.
Neste ano, cerca de 25 mil investidores decidiram colocá-lo em sua carteira de investimento.
Com uma participação de 1,45% no Índice de Fundos Imobiliários (IFIX), o fundo possui uma carteira diversificada em 57 operações.
São três os principais segmentos explorados por este FII:
- Corporativo;
- Multipropriedade;
- Loteamento.
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De fato, são operações de risco, mas que trazem retornos elevados, característica primordial de um fundo High Yield.
As garantias desses investimentos estão divididas entre cotas sênior e únicas.
A carteira tem taxa média ponderada em 10,27% + inflação e 6,24% + CDI.
A pimenta desse portfólio está nas alocações em fundos imobiliários.
O XBXO11, que foi alvo de muitas dúvidas e questionamentos devido ao investimento realizado no projeto do Shopping Circuito das Compras por meio do Fundo IP Talismã.
O HCTR11, que também é investidor e financiador desse projeto.
Atualmente, o DEVA11 tem dividend yield médio de 1,33% e, nos últimos meses, os rendimentos pagos oscilaram em decorrência do repasse da correção monetária.
De qualquer forma, R$ 1,40 de rendimento me parece o teto a ser ultrapassado.
Com um patrimônio líquido de R$ 1,3 bilhões, sua cota de mercado vem sendo negociada próximo ao valor patrimonial.
Atualmente, o DEVA11 possui uma concorrência grande vindo dos fundos de menor risco, onde a entrega de rendimentos tem sido a mesma ou até superior.
No canal Aluguel Inteligente, um filtro que gosto de utilizar é o do tempo.
Fundos novos, com menos de dois anos de vida, ainda necessitam se provar.
É um tempo mínimo para que a gestora mostre o seu valor. Por isso, neste momento, não considero o DEVA11 como uma futura sugestão de recomendação.
