A Oi (OIBR3) comunicou nesta quarta-feira que um fundo gerido pela Trustee DTVM passou a deter 5,14% das ações da operadora de telecomunicações e sinalizou a intenção de contribuir para melhoria na estrutura administrativa da companhia, que está em seu segundo processo de recuperação judicial.

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Trata-se de um investimento, que tem a intenção de contribuir junto a empresa, autoridades, reguladores, poder judiciário do Rio de Janeiro, credores e a estrutura administrativa da empresa, em uma ampla solução para o soerguimento” da Oi, afirmou a Trustee em carta à operadora.

Por volta de 15:15, as ações da Oi disparavam 11,81%, a 1,42 real, ampliando a alta em fevereiro para cerca de 129%.

O movimento mais forte nos papéis teve início no último dia 7.

Na semana passada, a 7ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro publicou edital de convocação para assembleia geral de credores (AGC) da Oi em 5 de março, às 11h, para deliberar sobre o plano de recuperação judicial da empresa.

A companhia já foi tida como uma “campeã nacional” durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas sucumbiu a uma primeira recuperação judicial em 2016, quando foi forçada a vender ativos.

Atualmente a Oi se encontra em seu segundo processo de proteção contra credores.

Resultado da Oi no Terceiro Trimestre de 2023

resultado da Oi (OIBR3) no terceiro trimestre de 2023 (3t23), divulgado no dia 08 de novembro, apresentou prejuízo de R$ 2,8 bilhões no 3T23, apresentando baixa no prejuízo de -12,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

O Ebitda de rotina da Oi atingiu um prejuízo R$ 330,0 milhões no 3T23, apresentando baixa de -297,5% na comparação com o 3T22. 

A margem Ebitda da Oi totalizou -13,6% no 3T23, apresentando retração de -19,6 pontos percentuais na comparação com o 3T22.  

A margem líquida da Oi totalizou -116,8% no 3T23, apresentando crescimento de 0,3 ponto percentual na comparação com o 3T22.

As ações da Oi (OIBR3) acumulam alta de 29,09% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e queda de 29,70% nos últimos 12 meses.

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Fonte: Infomoney e Reuters.