João trabalha num prédio corporativo de São Paulo que pertence ao JSRE11.

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João chegou para trabalhar no escritório no início da pandemia de covid-19 e encontrou uma cena assustadora: todos os seus colegas juntando seus pertences, empacotando seus computadores e indo para casa.

“Chefe, o que está acontecendo?”.

“Vamos todos trabalhar de casa. Junte suas coisas e vá. Vamos nos comunicar pelo chat”.

João foi para casa, se instalou na sala, conectou seu computador e pensou que o caos estava instaurado: seria impossível trabalhar de casa.

Passado o susto inicial, logo o João gostou da ideia de não precisar mais perder quase 2 horas do dia no trânsito, de ficar mais perto das crianças, de acordar, tomar café e caminhar até a sala para trabalhar. 

Isso tudo era mais eficiente e oferecia mais qualidade de vida.

Nas primeiras semanas e meses ninguém saía de casa, então sua produtividade inclusive aumentou, o que deixou ele e sua empresa inteira empolgados com o tal home office

Além do que, no final do dia ele precisava mostrar para a empresa o que ele tinha entregado de trabalho, e isso o manteve focado no início. Já que ninguém queria mostrar no fechamento do dia, que foi pouco produtivo.

Aí começou a brotar um sentimento que este é o novo normal e que ele é inclusive melhor do que o anterior.

Nesse momento é questionado a existência futura dos escritórios, afinal quem precisa deles?

Com o tempo e a demora da retomada, um sentimento de inquietação começa a surgir: João agora sente falta dos colegas, da interação com os colegas e das lideranças da empresa.

Isso se resolvia com reuniões virtuais, mas estas começaram a ser cada vez mais objetivas e direto ao ponto.

Já acostumado com a presença em casa, João começou a ser demandado para pequenas tarefas do cotidiano. “Me ajuda aqui com as crianças.. Aproveita que está em casa e vai lá no mercado para mim... Pega essa encomenda lá embaixo...”, entre outras demandas aparentemente inofensivas.

As adversidades do home office começam a aparecer com mais força e agora ele não é mais “só vantagens”.

Seu gato que ficava no colo, agora só quer saber de deitar-se no seu teclado e o cachorro morde todos os fios do pc e já comeu 3 mouses da empresa.

O nível de estresse com o trabalho cresce em função das interrupções e a tensão em casa aumenta com as negativas em ajudar com tarefas rotineiras, “afinal você está aí sentado o dia todo, o que que custa fazer só isso?”

Junta isso tudo e João já começa a ter saudade do escritório

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Já considera um modelo híbrido onde trabalha parte da semana em casa e parte na empresa. Já pensa que ficar longe do escritório a longo prazo pode custar caro em termos de troca de experiência e desenvolvimento pessoal.

Depois de um ano nessa situação, João quer muito o tal escritório de volta.

Talvez não todo dia e com certeza não quer o escritório igual ao de antes, só com estações de trabalho e meia dúzia de salas de reuniões.

Faz muito mais sentido para o João, ter um escritório com mais espaço de convivência do que atrolhado de estações de trabalho.

Afinal, trabalhar ele pode fazer de casa. João quer mesmo é conviver com os colegas da empresa.

Portanto, um espaço para os colaboradores volta a ser um desejo do João e uma necessidade para a empresa. Mas esse espaço não é mais igual ao anterior.

Agora este espaço privilegia ambientes de convivência, as estações de trabalho são de quem chegar e não mais cativas, arquitetura mais clean para ser mais fácil limpar (e parecer limpo) e coisas do tipo.

Assim eu acredito ser o futuro dos escritórios: diferente, mas ainda promissor. Mas isso muda tudo para as lajes corporativas? Não.

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As lajes são espaços versáteis que as empresas podem dispor dele de infinitas formas diferentes. Basta reformar e torná-lo ótimo novamente. 

Pode mudar tudo dentro, mas o espaço continua sendo necessário.

Se de um lado menos gente frequenta o espaço, a quantidade de espaço per capita aumenta. 

Existe uma conta (agora antiga) de 5 m² por trabalhador no escritório. 

Ela já é feita com 8 a 10m² nessa nova proposta de ocupação das lajes.

Mesmo com menos gente frequentando o escritório, considerando que o modelo híbrido deverá ser uma realidade daqui para frente, o espaço sempre será necessário.

Numa pesquisa realizada pelo Gensler Research Institute em 2020, 44% dos trabalhadores não queriam trabalhar um dia por semana sequer em casa, 26% queriam trabalhar 1 ou 2 dias só em casa e apenas 12% queriam ficar os 5 dias da semana em home office.

Ou seja, os fundos imobiliários de lajes não morreram.

Outra prova disso é que as maiores empresas de tecnologia do mundo fizeram emblemáticas locações de grandes espaços no coração de Nova Iorque e São Paulo, como o Facebook.

Se nem as empresas como essas querem ficar longe dos escritórios, será mesmo que não terá demanda por eles? Eu duvido.

Lajes corporativas estão baratas. 

Os assinantes do Canal Aluguel Inteligente estão se lavando.

JSRE11 é um dos fundos de investimentos imobiliários (FIIs) mais pedidos do momento. Mas há muito mais FIIs que também estão gritando de tão baratos.

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