Os resultados entregues pelas empresas listadas da B3, referente às operações do 2T21, surpreenderam os investidores.
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Além das empresas de commodities que viram seu resultado líquido saltar no 2T21, a recuperação econômica global beneficiou o desempenho de algumas empresas.
No setor financeiro, os menores impactos da pandemia fizeram com que os bancos reduzissem a inadimplência, e registrassem maiores lucros.
Já as empresas dependentes do varejo físico tiveram um melhor desempenho após o baque da pandemia, influenciado pela flexibilização das restrições no comércio.
Confira neste artigo o ranking de empresas mais lucrativas do Ibovespa, e saiba quais são as melhores ações pós resultados 2T21.
Ranking Maiores Lucros do Ibovespa
A Petrobras (PETR3) foi a empresa do Ibovespa que mais lucrou, registrando resultado líquido de R$ 43,0 bilhões no 2T21, uma alta de 1.679,6% na comparação com o 2T20.
Veja aqui a análise completa dos resultados da Petrobras no 2º trimestre de 2021.
Posteriormente, a Vale (VALE3) continuou entre as maiores empresas mais lucrativas da B3, registrando lucro líquido de R$ 39,9 bilhões no 2T21.
Impulsionada pela alta do minério de ferro, a receita líquida da Vale disparou 117,3% no 2T21 versus 2T20.
Veja aqui a análise completa dos resultados da Vale no 2º trimestre de 2021.
No setor financeiro, o Banco Itaú (ITUB4) foi a instituição financeira mais lucrativa no 2T21, alcançando o terceiro lugar entre as empresas mais lucrativas do Ibovespa.
Resultado das menores provisões, o Banco Itaú registrou lucro líquido recorrente 55,6% maior no 2T21 versus 2T20.
Veja aqui a análise completa dos resultados do Banco Itaú no 2º trimestre de 2021.
Beneficiada pela recuperação econômica global, a Braskem (BRKM5) ficou em quarto lugar entre as empresas mais lucrativas do Ibovespa, registrando lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 7,4 bilhões no 2T21.
Veja aqui a análise completa dos resultados da Braskem no 2º trimestre de 2021.
Confira o ranking de empresas mais lucrativas do Ibovespa pós resultados do 2T21:
Posição | Sigla | Nome | Lucro Líquido |
1º | PETR3 | Petrobras | R$ 43,0 bilhões |
2º | VALE3 | Vale | R$ 39,8 bilhões |
3º | ITUB4 | Banco Itaú | R$ 8,7 bilhões |
4º | BRKM5 | Braskem | R$ 7,6 bilhões |
5º | BBDC3 | Bradesco | R$ 5,9 bilhões |
6º | BBAS3 | Banco do Brasil | R$ 5,6 bilhões |
7º | CSNA3 | Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) | R$ 5,5 bilhões |
8º | USIM5 | Usiminas | R$ 4,5 bilhões |
9º | JBSS3 | JBS | R$ 4,2 bilhões |
10º | SANB11 | Banco Santander | R$ 4,0 bilhões |
11º | ITSA4 | Itaúsa | R$ 3,9 bilhões |
12º | GGBR4 | Gerdau | R$ 3,9 bilhões |
13º | GOAU4 | Gerdau Metalúrgica | R$ 3,9 bilhões |
14º | ABEV3 | Ambev | R$ 2,9 bilhões |
15º | ELET3 | Eletrobras | R$ 2,5 bilhões |
16º | MRFG3 | Marfrig | R$ 2,3 bilhões |
17º | BRAP4 | Bradespar | R$ 2,2 bilhões |
18º | CMIG4 | Cemig | R$ 1,9 bilhão |
19º | VIVT3 | Telefônica | R$ 1,3 bilhão |
20º | B3SA3 | B3 | R$ 1,2 bilhão |
21º | CSAN3 | Cosan | R$ 1,2 bilhão |
22º | AZUL4 | Azul | R$ 1,2 bilhão |
23º | WEGE3 | Weg | R$ 1,2 bilhão |
24º | CPFE3 | CPFL Energia | R$ 1,1 bilhão |
25º | CPLE6 | Copel | R$ 1,0 bilhão |
26º | SBSP3 | Sabesp | R$ 773,1 milhões |
27º | BBSE3 | BB Seguridade | R$ 753,7 milhões |
28º | ENGI11 | Energisa | R$ 749,0 milhões |
29º | KLBN11 | Klabin | R$ 718,8 milhões |
30º | TAEE11 | Taesa | R$ 697,9 milhões |
31º | TIMS3 | TIM | R$ 672,2 milhões |
32º | GOLL4 | Gol | R$ 658,0 milhões |
33º | CRFB3 | Carrefour | R$ 624,0 milhões |
34º | EQTL3 | Equatorial | R$ 632,0 milhões |
35º | HYPE3 | Hypera | R$ 470,6 milhões |
36º | RENT3 | Localiza | R$ 447,9 milhões |
37º | EMBR3 | Embraer | R$ 444,9 milhões |
38º | PRIO3 | Petrorio | R$ 420,9 milhões |
39º | BRDT3 | BR Distribuidora | R$ 382,0 milhões |
40º | ENBR3 | EDP Energias do Brasil | R$ 380,7 milhões |
41º | JHSF3 | JHSF | R$ 321,4 milhões |
42º | EGIE3 | Engie Brasil | R$ 319,0 milhões |
43º | RAIL3 | Rumo | R$ 314,4 milhões |
44º | ASAI3 | Assaí | R$ 305,0 milhões |
45º | CYRE3 | Cyrela | R$ 290,4 milhões |
46º | IGTA3 | Iguatemi | R$ 279,0 milhões |
47º | RADL3 | Raia Drogasil | R$ 253,8 milhões |
Fonte: GuiaInvest
Foram utilizados os seguintes critérios para seleção das ações:
- Valor de mercado acima de R$ 500 milhões;
- Volume médio diário últimos 21 dias acima de R$ 100 mil.
Para aplicar todos esses filtros e fazer uma rápida análise fundamentalista, levei menos de 5 minutos com a ferramenta GuiaInvest PRO.
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Disparada das Commodities
A disparada das commodities agrícolas favoreceu o desempenho da SLC Agrícola (SLCE3) no 2T21. A companhia registrou lucro líquido 128,1% maior no 2T21 versus 2T20.
Vale destacar que o preço da soja vem registrando níveis recordes, e atualmente a soja é a commodity de maior representatividade para a SLC Agrícola.
Outra empresa que se beneficiou com a disparada das commodities foi a Ultrapar (UGPA3).
Impulsionada pela alta do petróleo, a companhia viu seu prejuízo líquido reduzir 136,4% no 2T21 versus 2T20.
Plano de Vacinação
O maior ritmo de vacinação contra a Covid-19 no país, impactou positivamente algumas empresas no decorrer do 2T21.
Dentre os setores negociados na Bolsa brasileira, o setor de shoppings foi um dos setores mais afetados com as restrições de isolamento social.
Podemos destacar, a Iguatemi (IGTA3) que registrou um melhor desempenho no período, com a flexibilização das restrições nos shoppings centers.
A administradora de shopping centers reportou lucro líquido de R$ 278,4 milhões no 2T21, uma alta de 495,0% na comparação com o 2T20.
Empresas Dolarizadas
De acordo com o Bacen, o dólar médio totalizou R$ 5,29 no 2T21, apresentando uma retração de 1,8% na comparação com o 2T20.
Neste contexto, o maior volume de vendas das empresas dolarizadas como a Minerva (BEEF3) e Marfrig (MRFG3), amenizaram o impacto da valorização cambial.
Consolidada como uma empresa exportadora, aproximadamente 90,0% da receita líquida da Marfrig no 2T21, foi indexada em dólar americano.
Conclusão
Os fortes resultados entregues pelas empresas no 2T21, evidenciaram a rápida recuperação após o período mais crítico da pandemia de coronavírus.
Algumas empresas foram mais além e entregaram resultados acima das projeções.
Dessa forma, algumas ações que estavam sendo negociadas abaixo do seu preço justo ficaram ainda mais baratas, em função dos seus múltiplos depreciados.
É o caso da Itaúsa (ITSA4), as ações da companhia estavam subvalorizadas pelos investidores, e após os sólidos resultados entregues, ficaram ainda mais atrativas.
Assim como a Itaúsa, existem outras excelentes opções de investimento no mercado de ações para impulsionar seus investimentos.
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