O que é o Sistema S?
Sistema S é o termo que define o conjunto de organizações que oferecem serviços de assistência e treinamento profissional aos diversos setores da economia brasileira.
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É chamado de Sistema S pois estas organizações possuem seus nomes iniciados com a letra S.
Ao todo, nove instituições fazem parte do Sistema S:
- Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai);
- Serviço Social do Comércio (Sesc);
- Serviço Social da Indústria (Sesi);
- Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac);
- Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar);
- Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop);
- Serviço Social de Transporte (Sest);
- Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
- Serviço Social de Aprendizagem do Transporte (Senat);
Vejamos como funciona o Sistema S.
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Como funciona o Sistema S?
As nove instituições do Sistema S são administradas de forma independente por federações e confederações empresariais dos principais setores da economia.
O objetivo deste formato institucional é para não haver incompatibilidade entre o enquadramento sindical de uma empresa e a entidade para a qual ela contribui.
As confederações são organizações compostas por federações, que, por sua vez, são formadas por sindicatos.
Cada entidade do Sistema S, portanto, assim como cada confederação, atende a uma área específica da economia.
O único membro do sistema que não está ligado a uma confederação é o Sebrae, que é vinculado a micro e pequenas empresas.
Apesar de prestarem serviços de interesse público, essas entidades não são ligadas a nenhuma das esferas de governo.
As organizações do Sistema S oferecem um conjunto variado de serviços à população, como escolas, cursos técnicos, pesquisas, atividades culturais e esportivas.
Serviços oferecidos pelo Sistema S
As entidades do Sistema S oferecem uma ampla e diversificada gama de serviços à população brasileira.
Estes serviços são muito importantes para apoiar a atividade econômica dos mais diversos setores.
Por exemplo, o Senai é uma opção fundamental na oferta de cursos profissionalizantes, além de atuar também nas áreas de metrologia e pesquisa, ajudando nas certificações e aprimoramentos da indústria.
Já o Senac oferece uma gama de atendimentos prestados por seus alunos e profissionais que vão desde saúde e beleza à hospedagem.
Por sua vez, o Sesi e o Sesc oferecem escolas, teatros, serviços de saúde, clubes esportivos, prêmios de incentivo à cultura e uma extensa programação de eventos artísticos e culturais em todos os estados do país.
Por fim, o Sebrae, Sest, Senat, Senar e Sescoop também oferecem cursos de atualização e especialização, capacitação, consultorias, parcerias para micro e pequenas empresas, entre outros tipos de eventos.
Como o Sistema S é financiado?
Para se manterem, estas organizações são financiadas a partir de recursos das empresas de cada setor.
As contribuições ao sistema incidem sobre a folha de pagamento das empresas pertencentes à categoria correspondente e são repassadas pelo governo às entidades.
As alíquotas são variáveis.
De acordo com regulamentação disponível no site do Senado, essas são as alíquotas pagas a cada instituição do Sistema S:
Instituição | Alíquota |
Senai | 1,0% |
SESI | 1,5% |
SENAC | 1,0% |
SESC | 1,5% |
SEBRAE | variável no intervalo de 0,3% a 0,6% |
SENAR | variável no intervalo de 0,2% a 2,5% |
SEST | 1,5% |
SENAT | 1,0% |
SESCOOP | 2,5% |
Quando o Sistema S foi criado?
A criação das instituições do Sistema S começou ao longo dos anos 1940.
O primeiro órgão que surgiu foi o Senai, em 1942 no governo de Getúlio Vargas.
O objetivo era melhorar a educação profissional para fortalecer e desenvolver a indústria nacional, que era um dos focos na época.
Quatro anos depois, ou seja, em 1946, veio o Senac. Este surgiu no governo de José Linhares, sucessor de Vargas.
O objetivo desta instituição era o de desenvolver o comércio. No mesmo ano ainda foram criados o Sesi e o Sesc.
As demais instituições do Sistema S vieram mais tarde, apenas após a promulgação da Constituição de 1988.
A primeira desta nova fase foi o Sebrae (1990), seguido por Senar (1991), Sest e Senat (1993). A última delas, o Sescoop, foi instituída em 2001.