O número de novos imóveis comercializados no Brasil cresceu 26,6% nos cinco primeiros meses de 2022, quando comparado ao mesmo período de 2021.
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Ao todo, foram vendidas 74.570 unidades no acumulado do ano. Os dados referem-se ao levantamento realizado com 18 empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
De janeiro a maio, as vendas de imóveis de Médio e Alto Padrão (MAP) seguiram em ampla expansão e cresceram 145,3% com a comercialização de 19.620 unidades sobre igual período de 2021.
O resultado se deve ao fato de muitos compradores estarem enxergando uma boa oportunidade para compras de ativos imobiliários, com expectativa de valorização futura nos preços dos imóveis.
A manutenção de um bom patamar de concessão de financiamento habitacional também explica esse efeito.
Dados da Abecip mostram que a originação de crédito imobiliário para imóveis novos subiu 6% em relação ao ano passado, o que caracteriza um importante impulsionador para o segmento MAP.
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Já no segmento Casa Verde Amarela (CVA) foram vendidos 53.776 imóveis no acumulado do ano, uma alta de 8%.
Esse resultado já reflete as medidas aprovadas pelo governo em abril deste ano, que readequaram os benefícios do programa habitacional para a população de baixa renda.
O ajuste foi necessário pois esse público, que sofreu uma forte queda no poder de compra.
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Em julho, novas medidas foram aprovadas, que melhoram ainda mais as condições de compra de imóveis para a população mais necessitada.
Outro ponto positivo foi relação entre distratos/vendas ficou em 11% no acumulado de 2022, que vem caindo a cada trimestre. Em 2016, esse patamar era de 62%.
Relatório de julho do portal Imovelweb apontou que em São Paulo, o preço médio para a compra de um imóvel fechou o mês de julho em R$ 9.812 por m², 0,5% acima do mês anterior.
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Em 2022, os preços acumulam uma alta de 2,6% abaixo da inflação, derivando em uma queda real de 3,2% p.p.
As novas unidades e as que estão em construção registram maior aumento de preço em 2022, 5,8% e 4,5% respectivamente.
Um apartamento típico paulista de dois quartos tem 65 m², um vaga e um preço médio de R$ 619 mil. Já um apartamento de três quartos tem um valor médio de R$ 959 mil.
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De acordo com o relatório, Pinheiros é o bairro mais caro da capital paulista para adquirir uma propriedade, com um valor médio de R$ 14.815 por m².
Assim como para locação, Cidades Tiradentes é o bairro mais barato na hora da compra, com um preço médio de R$ 2.710 por m².
O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel.
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O relatório de julho apontou um índice de 5,54% bruto anual, o que significa que são necessários 18 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 2,6% a menos que um ano atrás.
As regiões periféricas são as que oferecem maior retorno para os investidores: Zonas Leste e Sul acima de 6% anual.
Já quando o assunto é aluguel, o estudo apontou que em São Paulo, o preço mensal médio fechou em R$ 3.410 para os apartamentos de 65 m² com dois quartos, tendo uma baixa de 0,3% em relação ao mês anterior.
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Segundo o relatório, esta é a primeira baixa de valor depois de oito meses consecutivos de alta.
No acumulado de 2022, os valores do aluguel acumularam um incremento de 4,6% abaixo da inflação (5,8%) e muito abaixo do ajuste do IGP-M (8,4%).
Na análise por região, a Zona Oeste é a mais cara da cidade, com um aluguel médio mensal de R$ 3.906. Por sua vez, a Zona Leste é a mais barata, custando R$ 1.842 por mês.
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Considerando os bairros, Itaim Bibi tem o aluguel mais caro de São Paulo, com um preço médio mensal de R$ 4.752.
Cidades Tiradentes é o mais econômico para locar um imóvel, fechando julho com um valor médio de R$ 970 por mês.
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