Ao longo de agosto, as ações da Boa Safra (SOJA3) se destacaram no mercado acionário brasileiro, apresentando uma valorização notável.
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Além disso, empresas como Boa Safra, Zamp e Dexxos alcançaram posições proeminentes durante esse período.
Todo final de mês, a equipe TheCap faz um levantamento com as empresas mais negociadas na bolsa de valores (B3) e analisa as maiores altas e baixas do período. Esta é a análise para agosto de 2023.
Foram consideradas as ações mais negociadas na bolsa e com relevância no índice. Para isso, foram selecionadas empresas com valor de mercado acima de R$ 500 milhões e volume médio negociado acima de R$ 100 mil.
Foram selecionadas 310 empresas por esses critérios. Destas, 79 fecharam no campo positivo, 215 no campo negativo e 16 papéis ficaram sem variação no período.
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Principais Eventos de Agosto
No contexto brasileiro, os investidores estiveram atentos aos desenvolvimentos relacionados ao Orçamento de 2024.
Recentemente, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, destacou a necessidade de arrecadar um montante adicional de R$ 168 bilhões para eliminar o déficit previsto para 2024, uma meta estabelecida dentro do quadro fiscal.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, a atenção dos investidores voltou-se para a divulgação da segunda estimativa preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2023.
A economia norte-americana registrou um crescimento de apenas 2,1% entre os meses de abril e junho de 2023.
O desempenho mais modesto se deveu a um investimento empresarial menos robusto do que inicialmente relatado, o qual compensou os gastos mais robustos dos consumidores.
Anteriormente, o governo havia projetado um crescimento econômico anual de 2,4% para o último trimestre.
De acordo com um comunicado do Escritório de Análise Económica, as revisões mais recentes nas estimativas refletiram principalmente ajustes para baixo nos investimentos privados em estoque e nos investimentos não residenciais fixos.
Maiores Altas Bovespa
Entre as ações que tiveram as maiores altas da bolsa de valores (B3), com valorização acima de 20% no período, apareceram 11 papéis, incluindo os setores de construção civil, agropecuária, entre outros.
Quem tomou o topo do ranking foi o setor de agropecuária, com as ações da Boa Safra (SOJA3). Veja o top 5 do mês:
| Sigla | Empresa | Variação |
| SOJA3 | Boa Safra ON | +26,98% |
| ZAMP3 | Zamp ON | +25,57% |
| DEXP3 | Dexxos ON | +22,15% |
| VIVR3 | Viver ON | +21,95% |
| BRIT3 | Brisanet ON | +21,85% |
Fonte: GuiaInvest
No mês de agosto, as ações da Boa Safra (SOJA3) exibiram um desempenho impressionante, com um notável aumento de 26,98%.
De maneira similar, as ações da Dexxos (DEXP3) também apresentaram uma valorização notável, registrando um crescimento de aproximadamente 22,15% no mesmo período.
A alta é impulsionada pela perspectiva de melhoria da empresa, segundo relatório do BTG, devido a um ambiente favorável e melhorias no contexto macroeconômico, com redução das taxas de juros no país.
Maiores Baixas Bovespa
Entre as ações que tiveram as maiores baixas da bolsa de valores (B3), com desvalorização maior do que -15%, apareceram 52 papéis, incluindo o setor de comércio, telecomunicações, entre outros.
A empresa cujas ações mais desvalorizaram no período foi a Alliança Saúde (AALR3), do setor de saúde. Veja o top 5 do mês:
| Sigla | Empresa | Variação |
| AALR3 | Alliar ON | -66,83% |
| SBFG3 | Grupo SBF ON | -45,87% |
| VIIA3 | Via ON | -41,20% |
| SOMA3 | Soma ON | -33,36% |
| FHER3 | Fertilizantes Heringer ON | -32,46% |
Fonte: GuiaInvest
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No mês de agosto, as ações da Alliança Saúde (AALR3) experimentaram uma notável tendência de declínio, acumulando uma substancial desvalorização de -66,83%.
A queda foi impulsionada pela concretização de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações por parte do conglomerado de medicina diagnóstica.
Consequentemente à OPA, entidades relacionadas ao empreendedor Nelson Tanure asseguraram uma posse superior a 90% na empresa.
Simultaneamente, os títulos do Grupo SBF (SBFG3) também demonstraram uma descida considerável de 45,87% durante esse mesmo período.
O mercado respondeu aos resultados do segundo trimestre de 2023, os quais revelaram um prejuízo equivalente a R$ 33,7 milhões.
A inquietude dos investidores também foi motivada pelo alto nível de endividamento, a empresa encerrou com um endividamento líquido ajustado na ordem de R$ 1,6 bilhão no 2T23, contrastando com a dívida de R$ 856,5 milhões registrada no mesmo período do ano anterior.
