GLOSSARIO
Rebalanceamento
O que é rebalanceamento. Significado, conceito, para que serve e como funciona.
O que é rebalanceamento?
Rebalanceamento é o processo de realinhamento da porcentagem de cada ativo de uma carteira, visando a manutenção de um nível de risco previamente planejado.
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Esse processo de realinhamento envolve a compra e venda dos ativos do portfólio para reequilibrar as participações e manter o nível original de alocação.
O rebalanceamento garante que as exposições da carteira permaneçam dentro da estratégia formulada pelo gestor.
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Como funciona o rebalanceamento?
No geral, o rebalanceamento de uma carteira de investimentos é executada para garantir que a quantidade de risco envolvida esteja no nível desejado pelo investidor.
Como sabemos, o desempenho dos ativos não é uniforme entre todos os tipos e classes, de modo que possam ocorrer variações drásticas entre renda variável e renda fixa.
Com isso, a porcentagem de ativos associados às ações mudará com as condições do mercado, podendo aumentar ou diminuir a sua participação dentro de uma carteira de investimentos.
Por exemplo, digamos que uma alocação de ativos alvo original fosse 50% de ações e 50% de títulos.
Se as ações tivessem um bom desempenho durante o período, isso poderia gerar uma alocação na qual esse tipo de ativo representaria mais do que a metade da carteira, digamos 70%, por exemplo.
Neste caso, o investidor pode então decidir vender algumas ações e comprar títulos para obter a carteira de volta à meta de alocação original, que é de 50/50.
Além disso, o rebalanceamento também pode buscar atender a uma mudança no nível de risco desejado pelos investidores a cada momento.
Em períodos de incerteza, por exemplo, o gestor pode preferir se expor menos ao risco, correndo para ativos mais seguros, como títulos públicos, e vendendo ações e debêntures, que têm risco maior.
Quando fazer o rebalanceamento?
Embora não haja um consenso sobre qual o cronograma ideal para rebalancear um portfólio, a maioria das recomendações é examinar as alocações da carteira pelo menos uma vez por ano.
É possível o investidor se manter no mercado de investimentos sem rebalancear uma carteira, embora isso geralmente seja imprudente.
O reequilíbrio dá aos investidores a oportunidade de vender na alta e comprar na baixa.
Ou seja, aproveitando os ganhos dos investimentos de alto desempenho e reinvestindo-os em áreas que ainda não experimentaram um crescimento tão notável.
No geral, há duas abordagens para o investidor fazer o rebalanceamento de sua carteira:
- Rebalanceamento de calendário;
- Rebalanceamento responsivo.
Rebalanceamento de calendário
O rebalanceamento de calendário é a abordagem de reequilíbrio mais simples e rudimentar, embora possa ser muito útil.
Essa estratégia envolve simplesmente a análise dos investimentos na carteira em intervalos de tempo predeterminados, nos quais haverá a análise e realocação dos ativos para os níveis desejados.
O mais recomendável é a realização de avaliações mensais e trimestrais.
Isso porque o rebalanceamento semanal seria excessivamente caro, enquanto uma abordagem anual permitiria muitos desvios do portfólio no período intermediário.
Assim sendo, a frequência ideal de rebalanceamento deve ser determinada com base em restrições de tempo, custos de transação e desvios permitidos.
Uma grande vantagem do rebalanceamento de calendário é que ele consome muito menos tempo e gasto com transações por parte do investidor, uma vez que envolve menos negociações.
Rebalanceamento responsivo
A abordagem do rebalanceamento responsivo concentra-se em manter a composição de uma carteira com base em percentuais permitidos de cada classe de ativo dentro do portfólio.
Neste caso, cada classe de ativo, ou ativo individual, recebe um peso máximo e mínimo tolerável de participação dentro da carteira.
Assim, o rebalanceamento é realizado sempre que se a participação do ativo ultrapassar alguma das bandas pré-estabelecidas.
Por exemplo, uma estratégia de alocação pode incluir a exigência de manter:
- 30% em ações small caps;
- 30% em blue chips;
- 40% em títulos do governo.
Se estabelece também que o rebalanceamento será avaliado sempre que a participação destes ativos aumentar em mais de 10%.
Dessa forma, quando o peso de qualquer um dos ativos se move para fora da faixa permitida, todo o portfólio é rebalanceado para refletir a composição inicial do alvo.
Caso queira entender mais sobre alocação de ativos e como formatar uma estratégia ideal para o seu perfil, saiba que temos um artigo completo sobre o assunto aqui no site.
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