O Grupo Pão de Açúcar registrou aumento de +82% nas vendas via e-commerce do primeiro trimestre.

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O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), dono das marcas Pão de Açúcar e Extra, é um exemplo de como grandes empresas varejistas vêm adotando estratégias para superar a crise, entrando no mundo digital.

No primeiro trimestre de 2020, o grupo registrou aumento de +82% nas vendas via e-commerce, em relação ao mesmo período do ano passado.

Na marca Pão de Açúcar, a participação das vendas via e-commerce na receita total passou de 4%, no 1T19, para 7%, no 1T20.

Segundo Rodrigo Pimentel, diretor de e-commerce alimentar do grupo, "a transformação aconteceu e quem não se adaptar vai ficar para trás".

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Pilares são ativos, tecnologia e cultura da empresa

O sucesso visto nos números é resultado de um processo de preparação que já estava em andamento antes da pandemia de novo Coronavírus se instalar, para implementar um serviço digital de qualidade.

O processo foi sustentado por três pilares: ativos, tecnologia e cultura da empresa. Nas palavras de Pimentel, "são as lojas físicas, infraestrutura e um mindset de longo prazo voltado para o bom atendimento".

No caso das lojas físicas, o grupo foi capaz de ampliar rapidamente sua capacidade para atender a nova demanda. Essa ampliação foi essencial, já que o número de pedidos online cresceu 150% no primeiro trimestre.

No começo de março, havia 120 lojas com serviço de entrega no mesmo dia e 1 centro de distribuição focado no e-commerce alimentar. Agora, são 287 lojas e 5 centros de distribuição.

Apesar de resultados do e-commerce, ações apresentam queda

Apesar do grupo apresentar resultados interessantes para o e-commerce no primeiro trimestre, as ações apresentaram uma tendência de queda neste ano. Até o momento, os papeis PCAR3 acumulam queda de -26,60%.

Recentemente, a XP Investimentos reduziu a recomendação para neutro e reduziu o preço-alvo de R$ 100 para R$ 70.

Os resultados gerais do grupo no primeiro trimestre ajudaram a consolidar essa tendência de queda. Mesmo com o aumento das vendas online, houve prejuízo líquido de R$ 130 milhões no 1T20, versus lucro líquido de R$ 126 milhões no 1T19.

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