O Grupo Casas Bahia (BHIA3) anunciou recentemente a entrada com um pedido de Recuperação Extrajudicial (RE) com o objetivo de reestruturar suas dívidas financeiras quirografárias, que totalizam cerca de R$ 4,1 bilhões.
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Essa medida visa implementar um plano de reperfilamento de dívida previamente acordado entre a empresa e seus credores.
De acordo com a varejista, o plano aprovado contempla o alongamento do cronograma de amortização dos créditos, com uma carência de 24 meses para pagamento de juros e de 30 meses para pagamento de principal, totalizando um prazo de amortização de 78 meses (ou 6,5 anos), com remuneração indexada ao CDI acrescido de 1,0% a 1,5%.
Além disso, o plano oferece a possibilidade para os credores convertam parte dos créditos em participação societária na companhia, em um período compreendido entre 18 e 36 meses contados da aprovação do plano, a um valor por ação equivalente a 80% do VWAP dos 90 dias anteriores à conversão.
É importante ressaltar que a Recuperação Extrajudicial tem um escopo limitado e não afetará outras dívidas da empresa, incluindo as operacionais com fornecedores e parceiros, que continuarão sendo honradas regularmente nos seus respectivos vencimentos, sem qualquer interrupção.
A varejista assegura que essa medida também não impactará adversamente suas obrigações perante outros stakeholders, incluindo clientes e colaboradores, que continuarão contando com todos os serviços e facilidades oferecidos nas 1.078 lojas físicas e no e-commerce da empresa.
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O pedido de Recuperação Extrajudicial foi aprovado unanimemente pelo conselho de administração da Casas Bahia e será submetido à ratificação da assembleia geral extraordinária da companhia, que será convocada para esse fim.