O que é Market Maker

Market Maker é uma pessoa jurídica que atua na bolsa de valores fornecendo liquidez para o mercado, sendo um importante agente para o setor financeiro. 

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A essência da estratégia do Market Maker é executar ordens de compra e venda no livro de ofertas da bolsa, lucrando com spreads que ocorrem, e ao mesmo tempo se comprometendo com a compra e venda constante de ativos em momentos específicos. 

Isso significa que a atuação principal deste agente é justamente comprar ações quando o mercado quer vender, e vender ações quando o mercado quer comprar, fornecendo assim a liquidez necessária para um desempenho saudável do mercado financeiro.

Por isso, o Market Maker também é conhecido como formador de mercado ou agente de liquidez, podendo ser considerado praticamente um agente da própria bolsa de valores. 

Entretanto, para exercer este tipo de atuação, é necessário que o mesmo esteja devidamente cadastrado e regulamentado na B3, a bolsa de valores brasileira. 

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Papel do Market Maker

A principal função do Market Maker na bolsa de valores é prover liquidez ao mercado. Sua atuação está diretamente ligada ao bom desempenho das ações, e por isso ele é praticamente um funcionário da bolsa. 

Sua contratação está normalmente atrelada a empresas emissoras de ações ou debêntures, que buscam um Market Maker para aumentar a liquidez dos papéis ofertados, de modo a garantir liquidez para seus investidores. 

Isso fornece também um estímulo às negociações, visto que investidores interessados em ativos específicos se sentem mais seguros para comprar, por crerem que em momentos de vulnerabilidade eles terão uma garantia de venda do bem em questão. 

Isso porque, caso eles não consigam vender para o mercado em geral, eles podem vender para o Market Maker. 

Além disso, o Market Maker está diretamente ligado à responsabilidade de estabelecer o preço máximo e mínimo para se efetuar a compra e venda de um ativo, de modo a reduzir a típica volatilidade de papéis com baixa liquidez. 

Salário do Market Maker

A atuação do Market Maker no mercado pode ocorrer de duas formas distintas: autônoma ou contratada. 

Quando este agente é contratado, seus clientes costumam ser empresas (controladoras, controladas ou coligadas do emissor), a própria B3, ou pessoas físicas detentoras de ativos. 

Por isso, a forma de ganhar dinheiro do Market Maker também se dá por duas maneiras: através de spreads, ou fornecendo liquidez ao mercado.

No primeiro caso, o Market Maker recebe o spread da compra realizada anteriormente, ou seja, ele recebe a diferença entre o preço da compra e venda do ativo em questão. É mais comum quando o mesmo atua de forma autônoma. 

Já no segundo caso, o recebimento está ligado à capacidade do profissional de executar sua função principal, sendo o lucro definido pelos resultados obtidos em trazer liquidez para o mercado. 

Vale mencionar que a contratação de um Market Maker para empresas acaba por ser um diferencial para a mesma, visto que investidores se sentem mais seguros no momento de investir, o que estimula as negociações dos papéis da empresa.

Riscos do Market Maker

A estratégia utilizada pelo Market Maker é tida como de baixo risco perante o mercado, uma vez que seus operadores possuem um compromisso estabelecido em comprar e vender os papéis. 

Além disso, esse baixo risco se justifica pelo fato de que os próprios Market Makers estabelecem os preços máximos e mínimos a serem cobrados. 

O maior risco do Market Maker é justamente inerente à sua função. Isso porque, muitas vezes, ele pode acabar continuar comprando ações de uma empresa que possui os preços em queda quando os investidores só querem vender, e os preços não param de cair.

Entretanto, caso acordado com a B3, é possível que o profissional tenha suas obrigações de investimentos alteradas ou até eventuais liberações de suas obrigações caso o mercado apresente instabilidades e oscilações fora dos padrões normais.