O Bradesco (BBDC4) decidiu converter créditos que possuía como garantias da dívida da Queiroz Galvão em uma participação acionária na Enauta (ENAT3), segundo o Brazil Journal.

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Após a conversão, o banco passaria a deter cerca de 25,5% das ações da petroleira, tornando-se o maior acionista da Enauta.

A participação da Queiroz Galvão diminuiria de 38% para 15% do capital, sendo 8% diretamente e 7% por meio de um fundo.

A notícia também afirma que a família Queiroz Galvão comprou créditos de outros bancos, então sua participação final não diminuiria na mesma proporção da conversão do Bradesco.

De acordo com uma fonte familiarizada no assunto ouvida pelo portal, o Bradesco estava considerando vender sua posição através de uma oferta subsequente ou de um bloco de negociação, mas acabou decidindo mantê-la devido ao potencial de valorização significativa da empresa.

Além disso, o Bradesco optou por manter passivamente a posição e não tem planos de indicar membros para o conselho administrativo.

O Itaú BBA avalia a notícia como positiva, uma vez que a conversão dos créditos do Bradesco foi um passo muito aguardado para completar o processo de reestruturação acionária da empresa.

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Do ponto de vista qualitativo, segundo o BBA, a decisão do Bradesco de não vender sua participação agora e de não indicar membros para o conselho da Enauta destaca o fato de que o banco parece ser um acionista em transição e enxerga potencial de valorização para as ações sob a atual equipe de gestão.

O banco tem recomendação outperform (desempenho acima da média, equivalente à compra) para ENAT3, com preço-alvo de R$ 21 (ainda um preço-alvo 29% menor em relação ao fechamento da véspera, de R$ 29,68).

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Fonte: Infomoney.