O que é custo-benefício?

Custo-benefício é uma expressão que indica a análise de uma relação entre o custo de alguma coisa e o seu respectivo ganho.

→ Carteira Recomendada? Faça um Diagnóstico Online e Receba uma Carteira Gratuita.

Diz-se que o custo-benefício de alguma coisa é alto/positivo quando o ganho obtido é maior do que o custo incorrido para obter determinada coisa.

Ao contrário, o custo-benefício é baixo/negativo quando o custo é maior do que a vantagem a ser obtida.

Em outras palavras, custo-benefício é uma forma de dizer se algo vale ou não a pena o esforço de tentar conseguir o que deseja.

→ Ficou na Dúvida Sobre Investimentos? Baixe Grátis o Dicionário do Investidor.

Entendendo custo-benefício

A análise do custo-benefício está presente em quase tudo que fazemos em nossa vida.

Desde as simples opções de compras que nos defrontamos quando vamos ao supermercado até a escolha entre ir ou não a um evento. 

O custo-benefício pode ser expresso de várias formas distintas, sendo o mais comum o uso de termos monetários.

Por exemplo, quando vamos comprar alguma coisa, sempre mensuramos, mesmo que inconscientemente, o custo-benefício do objeto em questão.

Ou seja, desde a compra de coisas simples, como um pacote de feijão, até a compra de algo maior, como um carro ou casa, sempre calculamos o custo-benefício.

Quando escolhemos comprar algo é sinal que o ganho, em termos de satisfação/utilidade ou monetário, será maior do que o seu custo.

Ao planejar uma viagem, devemos escolher várias coisas como o destino, o tipo de assento do avião, o hotel e também os restaurantes e passeios.

Como a maioria das pessoas se defrontam com uma restrição orçamentária, não é possível escolher as melhores coisas possíveis.

Neste caso, é preciso calcular o custo de cada opção e sua satisfação relacionada para fazer a melhor escolha possível.

O cálculo do custo-benefício aparece até mesmo em situações que ocorrem em nossos relacionamentos interpessoais.

Por exemplo, ao escolhermos chamar alguém para sair, calculamos o nível de satisfação que este encontro nos causará frente ao tempo e dinheiro gasto para a sua realização.

Se as pessoas e o lugar de encontro forem agradáveis, poderá valer a pena o convite, caso contrário será melhor ficar em casa, pois o benefício não valerá o custo.

Relação custo-benefício nos investimentos

Como vimos, a expressão custo-benefício é possível de ser aplicada em uma ampla gama de causas.

Podemos perceber também que a relação custo-benefício pode ter natureza diferente a depender do contexto de sua aplicação.

Primeiramente, temos que o custo-benefício pode resultar em uma análise de natureza qualitativa.

Isso ocorre principalmente quando se utiliza o conceito para resolver problemas que irão mensurar níveis de satisfação pessoal, atrelados ou não a custos ou benefícios monetários.

Aqui entram os exemplos de custo-benefício para a compra de ítens em supermercado, planejamento de viagem e de encontros casuais com amigos.

Já o outro caráter do custo-benefício é quando o empregamos para analisar custos e ganhos a partir de termos igualmente mensuráveis por uma métrica objetiva.

Aqui estamos falando principalmente da mensuração de custos e benefícios em termos de dinheiro.

Esse caráter da expressão é muito utilizado no campo de investimentos.

Neste caso, o custo-benefício de um investimento nada mais é do que o rendimento em cima do valor pago pela aplicação de capital.

Quando compramos uma ação, por exemplo, temos que seu custo será o valor de compra, enquanto que o benefício/ganho, será o valor de venda.

Se o valor esperado de venda for significativamente maior do que o valor de compra, então dizemos que o custo-benefício desta opção de investimento será positivo.

Caso contrário, ou seja, se o valor de venda for menor ou mesmo pouco maior que o de compra, significa que o custo-benefício não é interessante.

Deve-se lembrar que, em investimentos, o risco de uma aplicação deve ser incorporado na análise de custo-benefício.

Ou seja, se o benefício não for grande o suficiente para compensar o risco envolvido na compra de uma ação, então pode não valer a pena o investimento.