Hoje gostaria de falar sobre dois assuntos um tanto correlacionados.

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Vamos falar sobre o comportamento da bolsa de valores em anos pós-crise e porque ser pessimista com o Brasil é uma boa razão para sermos otimistas.

Mais um dia que o leitor mais assíduo desta editoria pode estar achando o tópico repetitivo, mas em dados momentos bater na tecla do óbvio é o melhor que temos a fazer.

Já falei algumas vezes que, no século XXI, sempre que o múltiplo de Preço/Lucro da bolsa brasileira atinge esse patamar abaixo de 8x (hoje está em pouco mais do que 6x), a bolsa tem uma boa resposta no período de 12 a 18 a frente.

Foi assim após 2002, após 2008, após 2015 e após 2020.

Em todas as situações o cenário à frente parecia catastrófico e não se via saída para crise financeira.

Mas é aquela coisa: não é porque você não enxerga saída para crise que ela não exista.

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De uma forma quase que auto-ajustável o mercado financeiro dá conta de resolver.

Não digo que tenhamos que ter fé numa “entidade superior chamada mercado”, mas sim porque em algum momento percebe-se o exagero que existe na distorção entre preço e valor, de modo que o primeiro acaba convergindo para o segundo.

Assim vimos fortes recuperações ao longo de 2003, 2009, 2016 e a partir de abril de 2020.

Fora isso, temos um cenário com:

De fato, em um olhar de relance nada parece inspirar confiança.

Mas de novo, sem querer soar repetitivo, tudo é uma questão de preço e, nesse momento, os preços refletem uma realidade muito pior do que a corrente.

Concordo com a grande maioria da população que, em termos políticos, o Brasil precisaria de alguma novidade.

Acredito que, como nação, merecemos isso.

No entanto, temos que tomar cuidado com aquilo que queremos. O risco do novo pode ser maior do que os velhos problemas.

Gostando ou não, já conhecemos Lula e Bolsonaro, os dois principais postulantes à presidência em 2022.

Do lado de um ou de outro, não adiantará a mera pregação para convertidos.

Bolsonaro não se elege apenas com caminhoneiros e motoqueiros, da mesma forma que Lula não se elege apenas com sindicalistas.

O aceno ao centro político é condição necessária para eleição e, logo, isso significa um compromisso mínimo com o respeito às instituições e com uma política fiscal mais responsável.

E isso basta para o mercado se animar.

Isso já é o bastante para a bolsa sair de um patamar de preços deprimido para um patamar razoável.

Não estou nem falando de euforia.

Esse simples retorno a média já seria uma porrada, que beneficiaria quem foi pragmático e comprou na hora certa.

Obviamente terão solavancos e não será uma trajetória limpa e linear.

Mas sempre foi assim que foram construídas histórias de bull-market.

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Mas Martin, e a terceira via?

Bom, aí estaríamos falando do cenário desejado pelo mercado a priori.

Se vier uma terceira via, aí sim poderíamos ver uma porrada histórica na bolsa.

O que está nas entrelinhas é que tanto Lula quanto Bolsonaro terão de se camuflar de terceira via para governar.

Na ausência de um candidato de centro no segundo turno das eleições, acabaremos tendo dois. E dois velhos conhecidos.

Meu apelo aqui fica para você deixar de lado qualquer viés político na hora de pensar investimentos.

São coisas que não combinam e que podem te levar a grandes erros.

Lembre: é tudo uma questão de preço.

E hoje você pode pagar muito barato por algo que não deveria ser tão barato assim.

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