“Em 3 anos, queremos chegar a 4,5 milhões de contas no BTG+, disse o CEO do BTG Pactual (BPAC11), Roberto Sallouti, em teleconferência com jornalistas nesta terça-feira (9).

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Segundo o executivo, esse número representa 15% dos 30 milhões de brasileiros com renda superior a R$ 5 mil, que é universo de clientes público-alvo do BTG+.

“Se chegarmos um market share de 15% a 25% desse mercado, vamos nos considerar bem sucedidos”, disse.

Sallouti comentou que a velocidade de adesão de novos clientes à plataforma transacional para o varejo está alta.

“Em 45 dias, a velocidade [de clientes] está acima do que estávamos esperando”, apontou.

Desde 18 de janeiro, a instituição abriu sua operação digital para pessoas físicas a todos os interessados.

Até então, a plataforma BTG+, lançada em setembro de 2020, operava restrita aos clientes da plataforma de investimentos, a BTG Pactual Digital.

O BTG+ terá pela frente o desafio de encontrar seu espaço num mercado já tomado por fintechs e bancos digitais, além das instituições financeiras tradicionais.

A missão se faz ainda mais difícil porque tem em vista um público não apenas bancarizado, mas também cortejado pelos rivais.

Apesar disso, Sallouti acredita que o BTG leva vantagem sobre os novos entrantes e tende a rentabilizar a operação muito antes dos concorrentes digitais.

“A gente consegue tornar as novas iniciativas rentáveis mais rápido do que as empresas que são monoprodutos.”

Na avaliação do executivo, as fintechs e bancos digitais “estão tentando expandir para áreas que a gente já tem, como plataformas de investimentos, asset management ou capacidade de usar crédito”.

Para Sallouti, o BTG tem a vantagem de já ter praticamente toda a base de produtos.

“O que não tínhamos era a transacionalidade bancária. Somos o único player que consegue conciliar a rentabilidade dos bancões com a velocidade de crescimento dos novos entrantes.”

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Resultado da BTG Pactual no Terceiro Trimestre de 2020

O resultado da BTG Pactual (BPAC11) no terceiro trimestre de 2020 (3t20), divulgado no dia 10 de novembro, apresentou um lucro líquido de R$ 1 bilhão no 3t20, permanecendo estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Em contrapartida, o banco apresentou menor eficiência no trimestre, apresentando piora no índice de eficiência de 4,5 pontos percentuais da comparação com o mesmo período de 2019.

O banco encerrou o 3t20 com R$ 253,2 bilhões em ativos totais no 3t20, apresentando crescimento de R$ 85,2 bilhões na comparação com o mesmo período de 2019.

As ações do BTG Pactual (BPAC11) acumulam alta de 19,28% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e alta de 46,69% nos últimos 12 meses.

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Fonte: Valor Econômico