O Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4) e Santander (SANB11) anunciaram nesta quarta-feira (26) a criação de um conselho consultivo da Amazônia, dando prosseguimento ao plano de desenvolvimento sustentável da floresta.

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Segundo comunicado, as instituições já selecionaram os sete integrantes do grupo.

Os especialistas em sustentabilidade dos três bancos já formaram um grupo de trabalho, que tem se reunido regularmente com o objetivo de propor iniciativas e ações concretas para a região.

O grupo de especialistas do Conselho Consultivo Amazônia se reunirá a cada três meses com o objetivo de trazer reflexões sobre as dinâmicas da região e desafiar os bancos quanto à efetividade do impacto das ações propostas.

Formação

Fazem parte do conselho consultivo:

  • Adalberto Luís Val - biólogo e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
  • Adalberto Veríssimo - pesquisador associado e cofundador do Imazon, um dos principais centros de pesquisa e ação estratégica da Amazônia, e diretor de programas do Centro de Empreendedorismo da Amazônia
  • André Guimarães - diretor executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), cofacilitador da Coalizão Brasil Clima Florestas e Agricultura
  • Carlos Afonso Nobre - cientista destacado principalmente na área dos estudos sobre Mudanças Climáticas e Amazônia e atual responsável pelo projeto Amazônia 4.0
  • Denis Minev - diretor-presidente das Lojas Bemol, cofundador da Fundação Amazonas Sustentável, do Museu da Amazônia e da Plataforma Parceiros pela Amazônia
  • A ex-ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira - bióloga e doutora em Planejamento Ambiental pela COPPE/UFRJ
  • Teresa Vendramini - pecuarista e socióloga, que é presidente da Sociedade Rural Brasileira.

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Expectativa das Instituições

"O conceito foi escolher um grupo de pessoas de alta qualificação e notório saber que são comprometidas com a ciência, com a defesa do meio ambiente e com a vida. Estamos bastante seguros de que as diferentes visões e formações dos membros do Conselho darão substância e massa crítica ao trabalho de propor e orientar medidas que envolvem o futuro da Amazônia. São desafios não só ambientais, mas também sociais e econômicos", afirmou, em nota, o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior.

O presidente do Itaú Unibanco, Cândido Bracher, disse que os bancos estão satisfeitos por conseguirem reunir um grupo "altamente qualificado e que conhece profundamente os desafios do Brasil na área ambiental".

"A colaboração dos conselheiros consultivos será fundamental para que nossa atuação na região seja efetiva e gere os impactos positivos que buscamos", afirmou.

Já o presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, disse que os conselheiros darão o "respaldo necessário às nossas propostas para o desenvolvimento sustentável da região Amazônica".

"Esses líderes excepcionais utilizarão sua vasta experiência acumulada em áreas de conhecimento complementares para nos ajudar a subir a régua, propondo ações e metas desafiadoras, que provem ser possível gerar riqueza para o País e beneficiar a população local sem sacrificar nossa biodiversidade e recursos naturais", completou.

Os três bancos privados anunciaram o plano de desenvolvimento sustentável da Amazônia há um mês, em meio à cobrança global para que o Brasil aumente seu comprometimento em relação aos temas ligados à mudança climática.

O Plano Amazônia inclui dez medidas que foram construídas a partir de três frentes de atuação identificadas como prioritárias para a região:

  • conservação ambiental e desenvolvimento da bioeconomia
  • investimento em infraestrutura sustentável
  • garantia dos direitos básicos da população da região amazônica
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Fonte: Estadão