O bilionário gestor de fundos de hedge, Bill Ackman, e sua esposa israelense, Neri Oxman, compraram uma participação acionária de cerca de 5% na Bolsa de Valores de Tel Aviv (TASE), informou a bolsa israelense em um comunicado à imprensa na quarta-feira.

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A compra fez parte da oferta secundária da TASE de de 17.156.677 ações, ou 18,5% de seu valor de mercado, ao preço de 20,60 shekels (US$ 5,50) por ação.

Com isso, a compra de Ackman e sua esposa custou cerca de US$ 25 milhões, segundo cálculos da CNBC.

A transação atraiu o interesse de investidores de Israel, dos Estados Unidos, da Europa e da Austrália, "refletindo um forte voto de confiança tanto na Bolsa de Valores de Tel Aviv como na economia israelense em geral",  disse a TASE em comunicado.

A Bolsa mencionou apenas Ackman e Oxman nominalmente como aqueles que investiram. 

“Entre os compradores proeminentes estavam Neri Oxman e Bill Ackman, que concordaram em comprar aproximadamente 4,9% de participação acionária na TASE.” 

A Bolsa disse que planeja “usar os recursos líquidos desta oferta para investimento em sua infraestrutura tecnológica”, acrescentou.

Nenhum dos dois ainda comentou publicamente sobre a aquisição de uma participação na TASE, neste que é um dos investimentos mais proeminentes em Israel desde o início da guerra com o Hamas.

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Ackman, que é judeu, se envolveu em uma briga com a Universidade de Harvard, sua alma mater, depois que mais de 30 de seus grupos estudantis assinaram uma declaração que atribuiu total culpa ao ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro, que matou 1.200 pessoas e levou outros 240 reféns, em Israel.

Ackman recorreu ao site de mídia social X, antigo Twitter, para exigir que Harvard tornasse públicos os nomes dos estudantes para que os empregadores de Wall Street se abstivessem de contratá-los.

Posteriormente, ele acrescentou: “A minha perspectiva pró-palestiniana começou há mais de 30 anos, quando fui apresentado à comunidade palestina e à sua situação no início da década de 1990”, dizendo que “investiu milhões para ajudar a promover o desenvolvimento econômico palestino e a coexistência pacífica”, lembra a CNBC.

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