Maior incorporadora do Nordeste, a Moura Dubeux (MDNE3) está “de graça” na Bolsa, na visão de seu CEO, Diego Villar.

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A companhia é focada em edifícios e condomínios de alto padrão, portanto é menos afetada pela perda de renda da população brasileira e sente menos os efeitos do aumento de juros no país.

Villar participou do Por Dentro dos Resultados, projeto no qual o InfoMoney entrevista CEOs e diretores de importantes companhias de capital aberto, no Brasil ou no exterior.

Os executivos falam sobre o balanço do segundo trimestre de 2022 e sobre perspectivas.

“Eu acho que os bancos já precificaram essa elevação da taxa de juros. Já era esperado que ela fosse a 13,75% ao ano. As taxas de financiamento imobiliário já estavam confortáveis nesse ponto. Por outro lado, isso também não nos preocupa tanto porque nossa dinâmica de financiamento ainda não está acontecendo. Nossa safra ainda está nova. Então os clientes estão indo exatamente por demanda, porque eles querem o produto, porque eles precisam, e, principalmente, porque as praças da gente estão com baixo estoque de prateleira”, disse Villar.

“A gente tem visto a demanda ainda sendo resiliente mesmo sob esse cenário [de juros mais altos e perda de poder de compra da população]. Na verdade, a economia brasileira tem sido resiliente a contragosto de muita parte das informações que às vezes chegam para a população”, completou o CEO.

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Marcello Dubeux, CFO da empresa, ressaltou fundamentos, mas disse que a Moura Dubeux só deve pagar dividendos aos acionistas daqui dois anos.

“Qualquer tipo de análise que você faça você vê que é uma empresa lucrativa, gera caixa, tem as melhores margens do segmento, tem índices operacionais ótimos, baixos índices de distrato e inadimplência, baixo endividamento, caixa líquido, posicionamento competitivo único, líder no segmento, e negocia a um desconto de múltiplo para as demais empresas do setor”, afirmou.

Os executivos falaram ainda sobre a decisão de não expandir os negócios para fora da região Nordeste, sobre como administram os estoques, perspectivas de lançamentos, sobre a redução da margem bruta e do VSO (indicador de velocidade de vendas) no segundo trimestre na comparação anual e sobre a possibilidade de M&A (fusões e aquisições). 

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Fonte: InfoMoney.