Após uma prolongada batalha legal entre a Oi (OIBR3) e os compradores de seus ativos móveis, que incluem a Telefônica (VIVT3), Tim (TIMS3) e Claro, finalmente chegou-se a um desfecho.

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De acordo com os termos acordados, a Oi recebeu metade dos R$ 1,4 bilhão que havia sido retida, totalizando R$ 723 milhões, um valor que, após as devidas correções, ascende a R$ 821 milhões.

Inicialmente, o valor do acordo, firmado em abril de 2022, estava estipulado em R$ 15,9 bilhões (desconsiderando um contrato de transição de cerca de R$ 600 milhões).

Dessa quantia, R$ 14,4 bilhões foram pagos imediatamente, enquanto os R$ 1,4 bilhão restantes ficaram retidos desde o fechamento da transação, sujeitos a possíveis ajustes e indenizações.

À medida que o tempo avançou, as três operadoras identificaram várias incongruências e recorreram ao sistema judicial em busca de uma redução de R$ 3 bilhões no valor originalmente acordado.

Recentemente, todas as partes envolvidas chegaram a um entendimento, resultando na entrega da metade dos R$ 1,4 bilhão que estava retida para a Oi, enquanto a outra metade retornaria às contas da Telefônica (Vivo), Tim e Claro.

Com esse acordo, a segunda metade dos R$ 1,4 bilhão retorna para as empresas compradoras, com os seguintes valores, desconsiderando juros e correção monetária:

  • R$ 317 milhões para a Tim (R$ 360 milhões corrigidos pelo CDI);
  • R$ 244 milhões para a Telefônica (R$ 277 milhões corrigidos pelo CDI);
  • R$ 162 milhões para a Claro (R$ 183,7 milhões corrigidos pelo CDI).

As cifras serão corrigidas pela variação de 100% do CDI até o momento do depósito judicial, acrescidas de juros e correção monetária, conforme divulgado pelas operadoras.

A quantia da Telefônica, levando em consideração o CDI do período (13,4%), resultará em um impacto positivo de cerca de R$ 277 milhões em seus resultados financeiros.

Isso contribuirá para um aumento no lucro líquido da empresa e, por conseguinte, para a distribuição de dividendos.

Mas será que investir nas ações da Telefônica é um bom negócio?

Se você está considerando investir em ações da Telefônica (VIVT3), continue lendo este artigo até o final para avaliar se é uma decisão vantajosa.

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Vamos lá!

Market Share da Telefônica no Mercado Móvel

A Telefônica demonstra sua liderança sólida e substancial nos mercados de telefonia móvel, de acordo com os dados mais recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Veja a seguir:

Participação de Mercado Telefonia Móvel
Vivo38,7%
Claro33,4%
Tim24,3%
Algar1,8%

Fonte: Anatel

Com uma impressionante participação de mercado de 38,7% na telefonia móvel, a Vivo estabelece-se como a líder indiscutível nesse segmento, superando significativamente seus concorrentes diretos, como a Claro e a Tim.

No mercado de telefonia fixa, a Telefônica também se destaca, ocupando uma parcela considerável de 25,6%.

Isso demonstra sua forte presença e influência no setor de telecomunicações, competindo de perto com outras empresas renomadas, como a Claro e a Oi.

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Aquisição da Oi Móvel

A aquisição da Oi móvel pela Telefônica representa um marco com potencial significativo de impacto positivo para a empresa.

A transação não apenas oferece à Telefônica a oportunidade de expandir sua já sólida presença no mercado de telecomunicações, mas também pode resultar em um notável aumento em sua participação nesse setor, onde já ocupa uma posição de liderança.

Além disso, a entrada em novas regiões geográficas, possibilitada por essa aquisição estratégica, ampliará ainda mais o alcance da Telefônica.

Isso permitirá que a empresa atenda a uma base de clientes mais diversificada e responda às crescentes demandas por serviços de telecomunicações em diferentes áreas do país.

Em última análise, essa movimentação coloca firmemente a Telefônica em uma posição estratégica para impulsionar seu crescimento e fortalecer ainda mais sua posição como líder do mercado.

Excelente Distribuidora de Dividendos

A Telefônica consolidou sua reputação como uma notável distribuidora de dividendos ao longo dos anos.

Conforme sua sólida política de dividendos, é estipulado que 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado, nos termos dos incisos II e III do art. 202 da Lei nº 6.404/76, serão invariavelmente repartidos como dividendo mínimo obrigatório para todos os acionistas.

Atualmente, a empresa ostenta um dividend yield de 6%, indicando um retorno atrativo para os investidores.

Acompanhe a seguir o histórico de dividendos distribuídos pela Telefônica, reforçando sua consistente trajetória de remuneração aos acionistas:

Gráfico do Histórico de Dividendos da Telefônica
Gráfico do histórico de dividendos da Telefônica. Fonte: GuiaInvest

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VIVT3 Vale a Pena?

Em resumo, a Telefônica está posicionada de forma sólida e estratégica após o acordo sobre a rede móvel da Oi.

Além de se beneficiar com a aquisição da Oi Móvel, como também o farão Tim e Claro, a Telefônica se destaca com resultados impressionantes e sinergias bem-sucedidas com a GVT (Global Village Telecom).

Com a maior geração de fluxo de caixa livre no setor, resultado de sua alta lucratividade e menor investimento, a empresa está preparada para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do mercado de telecomunicações, oferecendo aos investidores uma perspectiva positiva para o futuro.

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