A renda fixa voltou a crescer em 2021, principalmente por conta das consecutivas altas na taxa básica de juros, a Selic

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A modalidade correspondeu a 59% do volume investido em 2021, de acordo com dados divulgados pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) foi o produto de renda fixa que mais cresceu em 2021.

Os investimentos nesse produto saltaram 15,7% no ano passado, com volume financeiro de R$ 67 bilhões entre os investidores de varejo. 

No private, a expansão foi de 16,8%, com montante de R$ 10,8 bilhões.

O segundo lugar ficou com as LCAs (letras de crédito do agronegócio), que ganhou R$ 30 bilhões no período.

A tendência é de que a renda fixa continue ganhando mais relevância na carteira dos investidores em 2022, com o ciclo de alta de juros.

O Comitê de Política Monetária (Copom) decide nesta quarta-feira (2), após o fechamento do mercado, o novo patamar da Selic, atualmente em 9,25% ao ano.

“Deveremos contar com inflação alta, sinais de desaceleração, mas ao mesmo tempo um ano de eleição, que historicamente movimenta a economia. O cenário deverá continuar um pouco travado, mas as carteiras continuarão avançando”, avalia José Ramos Rocha Neto, presidente do Fórum de Distribuição da Anbima.

Para ele, a renda fixa deve prevalecer, assim como papéis atrelados à inflação. 

Na renda variável, provavelmente veremos inconstâncias. “Para os investidores com apetite ao risco, com certeza terá boas oportunidades para investir na baixa e colher os frutos em 2023″, completa.

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