Benjamin Steinbruch é um conhecido empresário brasileiro ligado ao Grupo Vicunha e presidente da Companhia Siderúrgica Nacional - CSN.

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Filho de um dos sócios fundadores do Grupo Vicunha, Benjamin não foi apenas um "herdeiro".

Presente nos negócios da família desde cedo, ele teve papel fundamental para que a empresa sobrevivesse aos seus desafios na década de 1990. 

Ao diversificar as operações da companhia durante o processo de privatizações, Benjamin Steinbruch alcançou projeção nacional. 

O Grupo Vicunha, do qual é CEO, adquiriu uma parte das ações da CSN e Steinbruch se tornou presidente do Conselho Administrativo da empresa.

Mas a fortuna da família Steinbruch também é motivo de desavenças.

Após anos de briga na Justiça, os irmãos Léo e Clarice Steinbruch, primos de Benjamin Steinbruch, terão participação direta na CSN

Conheça a trajetória do investidor e empresário do Grupo Vicunha e da CSN e a disputa judicial entre os membros da família Steinbruch.

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Quem é Benjamin Steinbruch

Benjamin Steinbruch é um administrador, investidor e empresário brasileiro.

Atualmente é CEO do grupo Vicunha, holding que controla a companhia têxtil Vicunha, o banco Fibra e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), da qual é presidente.

Vida e carreira

Benjamin Steinbruch nasceu no dia 28 de junho de 1953, na cidade do Rio de Janeiro.

Ele é filho de Mendel Steinbruch, que junto com seu irmão Eliezer, e o empresário Jacks Rabinovich, fundaram a fábrica têxtil Vicunha, em 1967.

Desde jovem, Steinbruch trabalha na empresa da família, onde começou como vendedor de tecidos.

Após se formar em Administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV), começou a assumir cargos mais importantes dentro do Grupo Vicunha. 

Benjamin Steinbruch foi um dos grandes responsáveis pela diversificação dos negócios da família e pela aquisição de grandes empresas.

Na década de 90,  o mercado têxtil nacional ficou em crise após a entrada de empresas estrangeiras no país.

Benjamin aproveitou as políticas de privatização da época para investir na compra de ações das estatais CSN e Vale, em 1993 e 1997, respectivamente.

Em 2002 o grupo da família Steinbruch vendeu sua parte referente à Companhia Vale do Rio Doce e usou o dinheiro para comprar o controle total da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

Na primeira década dos anos 2000, a empresa familiar foi transformada em uma holding e Benjamin se tornou diretor do Grupo Vicunha.

Benjamin Steinbruch também se tornou presidente da CSN.

A siderúrgica CSN continua como a frente mais valiosa do Grupo, que também possui marcas como Vicunha Têxtil e o Banco Fibra.

Mesmo tendo sua história muito ligada ao crescimento do Grupo Vicunha e da CSN, Benjamin Steinbruch também teve outras passagens positivas em outros negócios do Brasil.

O empresário ocupou  já foi presidente do Banco Safra, instituição financeira fundada pelo empresário Joseph Safra.

Além de ser vice-presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), cargo que ocupou até 2018. 

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Briga da Família Steinbruch na justiça

A família Steinbruch seguiu um destino não raro em empreendimentos familiares, a chamada "síndrome da terceira geração".

A "síndrome" geralmente acontece depois que os laços mais próximos da segunda geração se desfazem, geralmente após a morte de irmãos, e a geração seguinte passa a disputar a partilha do patrimônio.

No caso da família Steinbruch, a primeira desavença entre dois ramos da família havia ficou pública em 2018, quando os irmãos Leo e Clarice Steinbruch entraram na Justiça para rediscutir com os primos Benjamin, Ricardo e Elisabeth as proporções do grupo empresarial.

O conglomerado da família Steinbruch foi criado nos anos 1960 pelos irmãos Mendel (pai de Benjamin, Ricardo e Elisabeth), que faleceu em 1993, juntamente com seu irmão Eliezer (pai de Clarice e Léo) e o sócio Jacks Rodrigues Rabinovich.  

Rabinovich ficou no grupo até 2005, quando acertou com Benjamin a venda de sua participação. 

Em 2008, Eliezer morreu, deixando os bens para os três filhos. 

O acordo de acionistas da família Steinbruch foi firmado em 1994, após a morte de Mendel.

Mesmo com fatias societárias diferentes, os herdeiros da família Steinbruch teriam o mesmo peso nas decisões dos negócios.

Com mais participação, Benjamin sempre centralizou as decisões, para descontentamento dos primos.

Com isso, os irmãos Léo e Clarice Steinbruch, representando a CFL Participações, entraram em colisão com os primos Benjamin, Ricardo e Elisabeth Steinbruch, representados pela holding Rio Purus.

Após anos de briga na Justiça, a disputa pela CSN teve um desfecho.

Léo e Clarice Steinbruch terão participação direta na Companhia Siderúrgica Nacional e deterão 10,25% das ações da CSN em novo desenho societário.

Onde Benjamin Steinbruch investe

Benjamin Steinbruch foca seus negócios na holding da família Vicunha Steel, que está em vigor há quase 30 anos e controla a CSN (CSNA3). 

O investidor soube da importância da diversificação e buscou novos ramos de atuação para reduzir o risco do seu negócio. 

Suas escolhas se mostraram extremamente bem sucedidas ao longo do tempo. 

Na onda de privatizações da década de 90, comprou participações na CSN e na Vale.

Com a valorização das ações da Vale, fez sua principal aquisição: o controle da Companhia Siderúrgica Nacional.

Além da CSN, a família é dona do banco Fibra, de imóveis, de um haras, da Vicunha Têxtil e de fazendas, entre outros ativos. 

Outro ativo listado dos Steinbruch é a CSN Mineração (CMIN3), empresa que concentra as minas da empresa, com a Casa de Pedra, em Minas Gerais.

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