Enquanto bolsas do mundo inteiro operam em queda, as commodities seguem a direção contrária. O maior destaque é o do petróleo Brent que disparou mais de 8%.
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As cotações dos barris negociados no mercado futuro global subiram nesta quinta-feira (24) após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Em Londres, o Brent, referência internacional, subiu acima de US$ 105 o barril pela primeira vez desde 2014.
Já os contratos futuros negociados em Nova York (WTI) subiram 7%, para US$ 99,88.
As altas exacerbam as preocupações sobre interrupções no fornecimento global de energia dado o papel da Rússia como uma das maiores nações produtoras de petróleo do mundo.
“A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo e o segundo maior exportador de petróleo. Devido aos baixos estoques e à diminuição da capacidade ociosa, o mercado de petróleo não pode arcar com grandes interrupções no fornecimento”, disse o analista do UBS Giovanni Staunovo.
A Rússia também é o segundo maior produtor mundial de gás natural e o maior fornecedor de gás natural para a Europa.
Os preços do gás natural também subiram 6,5% nesta quinta-feira.
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