O que é ONU

ONU é a sigla de “Organização das Nações Unidas”, tratando-se de uma entidade intergovernamental de importância histórica mundial.

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A ONU atua em vários campos diferentes e está presente em todos os continentes do planeta, sendo que a maioria dos países do mundo são membros.

Vale destacar que por se tratar de uma agência internacional que busca equilibrar seus atos para beneficiar o ambiente mundial, existem aqueles que a elogiam e aqueles que a criticam.

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História da ONU

Antes da ONU existir havia a Liga das Nações, que servia a um papel parecido, porém possuía menos poder, eficiência e consequentemente influência no mundo.

A criação da ONU, por sua vez, começou a ser discutida ainda durante o período da segunda guerra, por iniciativa do presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt.

Essas discussões preliminares levaram à redação da Carta das Nações Unidas, durante uma conferência entre Abril e Junho de 1945.

Esta carta entrou em vigor em 24 de Outubro de 1945, após o fim da Segunda Guerra Mundial, marcando assim o nascimento da Organização das Nações Unidas, a ONU.

Inicialmente, tal como a Liga das Nações, a ONU, tinha como seu principal objetivo fazer o possível para evitar outra guerra mundial. Com o tempo seus esforços se diversificaram.

No começo a ONU contava com 51 membros signatários, hoje já fazem parte do seu quadro de membros 193 nações

Papel da ONU 

A razão para a criação da ONU foi, como já mencionado no subtítulo anterior, fazer de tudo para evitar que outra guerra de proporções globais acontecesse.

Por outro lado, o campo de atuação da ONU começou a se expandir, e a paz mundial, apesar de ainda continuar sendo sua principal meta, começou a ser buscada com atitudes mais práticas.

Em outras palavras, a ONU tenta atingir um cenário ideal de paz mundial por meio de esforços que buscam promover:

  • Direitos humanos, principalmente em países repressivos;
  • Auxílio ao desenvolvimento econômico de países de terceiro mundo;
  • Progresso social, focando no combate a desigualdades;
  • Proteção do meio ambiente, principalmente por meio de metas contra poluição a serem alcançadas por todos os países, ainda mais os de primeiro mundo;
  • Ajuda humanitária em casos de desastres naturais e conflitos armados.

É evidente que para atuar em tantas frentes diferentes a ONU precisa de um orçamento robusto. No entanto, ela não é gerida por nenhum país específico.

A forma como a ONU sobrevive e consegue atuar e por meio da contribuição de seus países membros, contribuições estas que são avaliadas antes de serem aceitas.

Caso contrário a instituição poderia dar margem às especulações de que ela atua de forma “partidária”, beneficiando certos países em vista de outros.

Mas também é relevante lembrar que países com condições de doar mais, assim o fazem. Existe um teto máximo e mínimo a que cada país deve se submeter para fazer suas doações.

ONU e os impactos econômicos

O fato de que a ONU é uma instituição que atua em nível global, tendo permissão para adentrar praticamente qualquer país, torna ela uma figura chave na economia mundial.

Por mais que ela não haja de forma direta, interferindo fisicamente na condução econômica dos países, suas sugestões, metas e planos acabam indiretamente ditando os rumos econômicos.

Se, por exemplo, a ONU promove e incentiva tomadas de decisão visando suavizar a desigualdade social, isso por outro lado afeta as políticas econômicas e monetárias de um país.

Com esse objetivo em mente, um determinado país poderia tentar investir em uma estratégia de expansão de crédito, facilitando empréstimos e financiamentos. 

Isso, por outro lado, se não for bem conduzido, pode trazer consequências adversas, tanto positivas quanto negativas. No pior dos cenários, causa inflação.

No melhor dos cenários, promove um ambiente desenvolvimentista que se torna propício para o investidor, tanto residente quanto estrangeiro, movimentando o mercado de capitais.