Os imbróglios do orçamento 2021 começam a ser resolvidos.
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O Congresso Nacional aprovou na segunda-feira (19) um projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021.
O projeto permite a abertura de crédito extraordinário para bancar programas de socorro a empresas privadas e retira da meta fiscal gastos emergenciais com saúde.
O texto prevê ainda que, por meio de decretos e sem necessidade de validação pelo Congresso, o executivo transfira gastos discricionários a fim de recompor as despesas obrigatórias da União.
As emendas parlamentares foram preservadas e a manobra pode elevar a mais de R$ 125 bilhões os gastos de combate à pandemia fora do teto de gastos.
Trazendo para um português mais amigável: o Congresso acabou ganhando um cheque em branco para efetuar gastos relacionados à pandemia e, ainda que o mercado tenha torcido um pouco o nariz, a interpretação geral é que esses gastos não serão recorrentes.
Do jeitinho brasileiro, a questão foi endereçada em um mês em que o patamar de vacinação contra a covid-19 vai se mantendo em um patamar de quase 1 milhão de doses administradas por dia, com a expectativa de aumento das doses administradas pela Fiocruz e chegada de 5 milhões de doses da Pfizer.
Se abril está sendo melhor que março, temos boas razões para acreditar que maio será melhor que abril.
Como disse Galló, ex-CEO das Lojas Renner (LREN3), depois que o Estado da Flórida imunizou 25% da população, as mortes e hospitalizações despencaram e os bares, shoppings e restaurantes rapidamente experimentaram uma retomada rápida decorrente de uma demanda reprimida, da qual, segundo o executivo, não deve ser diferente no Brasil.
Soma-se a isso a pesquisa (muito boa) da XP que apontou que todos os adultos que quisessem se vacinar estariam vacinados até final de setembro.
Sim, estão nos deixando acreditar.
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No período pandêmico até aqui, o Brasil ficou para trás do resto do mundo.
Nossa moeda e nossa bolsa de valores foram as que mais sofreram.
Estamos baratos demais para ser verdade.
A simples reversão à média vai dar conta de um rally que ainda não conseguimos conceber nas nossas mentes lineares.
Ações boas e baratas, neste momento, não faltam por aqui.
Claro, no Brasil a gente sempre deve ficar com um pé atrás.
Isso é coerente.
O que me parece pouco razoável, no momento, é ficar de fora da bolsa de valores brasileira.
Compre ações na bolsa brasileira.