Se você deseja criar filhos com experiência financeira, considere começar com uma mesada. Esse recurso pode ser um forte aliado na educação financeira das crianças desde que utilizado corretamente. 

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Para os pequenos, as lições que duram mais tempo são aquelas que eles aprendem com a experiência.

A remuneração regular das crianças e adolescentes pode ensiná-los a sobre a importância de economizar e também como lidar com a frustração, afinal, nem sempre é possível realizar desejos de consumo de imediato.

Uma das coisas mais importantes que você pode ensinar ao seu filho é sobre a paciência e a determinação na busca de objetivos maiores.

Ensine que a criança pode gastar, mas também que precisa poupar para mais tarde.

Ao entender esse equilíbrio entre o hoje e o amanhã, as crianças podem se tornar adultos mais conscientes financeiramente.

Veja como a mesada pode ser instaurada no início da jornada de aprendizado da educação financeira.

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Acompanhe os gastos, mas não dite regras

No aprendizado financeiro das crianças é importante que elas aprendam e pratiquem o conceito de estabelecer metas.

A mesada permite que as crianças comecem a exercitar a questão da escolha, por isso, acompanhe os gastos, mas dê a elas permissão para gastá-la com o que quiserem.

Ajude as crianças mais novas a entender o valor da poupança e como equilibrar quais são suas necessidades de curto prazo versus coisas que podem ser de longo prazo.

Obviamente o dinheiro que elas vão receber não será suficiente para fazer tudo o que elas gostariam de fazer.

Se querem um brinquedo mais caro, mostre a elas como podem definir metas de economia e trabalhar em direção a isso, separando partes de sua mesada.

Como um produto mais caro pode custar várias semanas de espera, logo na infância as crianças vão aprender a superar a frustração e aprender a esperar e poupar para alcançar o seu objetivo.

Quando começar a dar mesada?

Embora “não há idade certa” para começar a ensinar as crianças sobre dinheiro, o recomendado é começar desde cedo, até antes mesmo da criança ser alfabetizada, por volta dos 3 anos de idade. 

Nesses casos não é preciso utilizar dinheiro de verdade e a mesada pode ser apresentada de uma forma lúdica. 

Conforme a criança for crescendo, introduza o dinheiro. Geralmente aos 6 anos de idade já é uma fase boa para a criança ter o seu dinheirinho.

Quanto antes começar a falar sobre dinheiro, mais cedo a criança começa a assimilar o processo de equilíbrio entre consumo e poupança.

O valor da mesada varia de acordo com o perfil da criança e principalmente com a situação financeira familiar. 

Por tanto, não há um valor ideal para cada idade. Isso fica a critério de cada família decidir.

À medida que eles chegam à adolescência, comece a conversar sobre tópicos mais profundos como conceitos sobre investimentos e o poder dos juros compostos.

Educação financeira vai além da mesada

A mesada é um recurso importante na educação financeira da criança, mas não é a única e nem faz efeito sozinha.

Junto com a remuneração é preciso que os pais participem, deem orientações e, principalmente, bons exemplos.

Simplesmente entregar o dinheiro na mão das crianças não irá educá-las financeiramente.

Como pais e responsáveis, converse com as crianças sobre a importância de administrar bem esse recurso e como devem lidar com a quantia que receberam. 

Uma boa metodologia para usar a mesada inclui:

Estabelecer um dia certo para dar a mesada: 

Definir um dia para receber a mesada ajuda a criança a desenvolver uma postura de espera e paciência. 

Ela aprende que nem sempre poderá ter tudo que quer e na hora que quiser.

Isso também ajuda a dar os primeiros passos em relação ao planejamento financeiro.

Orientar o destino da mesada: 

Os pais não devem ditar regras, mas é importante que forneçam uma orientação em relação ao uso da mesada.

Converse com seu filho e o ajude a estabelecer prioridades de consumo e economizar para compras maiores. 

Lembre-se de não ser muito rigoroso, para não tornar esse momento chato e desestimulador. 

O recomendo é que a criança se conscientize de que é importante guardar uma parte do que recebe, para ajudar na formação do hábito de poupar e cuidar do futuro. 

Já a outra parte pode ser utilizada como elas desejarem.

Doação: 

Conforme a criança cresce é interessante desenvolver o hábito de doação e solidariedade.

Converse com a criança sobre separar uma quantia destinada à doação para entidades filantrópicas ou para alguém que necessite. 

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Construindo uma base financeira forte

Construir uma base financeira forte em uma idade jovem pode valer a pena. 

Até o lendário investidor Warren Buffett credita as primeiras lições de dinheiro que seus pais lhe ensinaram para prepará-lo para o sucesso.

Buffett se descreveu como “sorteado” por ter pais que o ensinaram sobre finanças quando ele era jovem na reunião anual da Berkshire Hathaway em 2014 . 

“Estávamos aprendendo na mesa de jantar antes de saber o que estávamos aprendendo”, disse ele sobre alfabetização financeira.

Buffett disse que recebia “cartas todos os dias de pessoas que cometeram algum tipo de loucura financeira ou outra”, mas que não percebiam que o que faziam era errado porque “seus pais não lhes ensinaram”.

“Saindo dos buracos que o analfabetismo financeiro pode causar, você pode passar o resto de sua vida fazendo isso”, disse ele.

Uma boa maneira de ensinar educação financeira ao seu filho é estudar com ele o e-book Como Investir Começando do Zero. Nele você encontra conceitos básicos para organizar suas finanças e começar a investir em qualquer idade.

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