GLOSSARIO
Manufatura
O que é Manufatura. Entenda melhor o conceito de Manufatura e descubra sua importância!
O que é Manufatura
Manufatura é o termo utilizado atualmente para designar todo e qualquer processo de produção que é responsável por transformar uma matéria prima em um produto acabado.
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A palavra Manufatura vem do latim manu e factura, significando fazer com as mãos em uma tradução literal.
Entretanto, desde a Revolução Industrial, o emprego dessa palavra vem sendo realizado em outros contextos que não somente o da produção manual de produtos.
Isso quer dizer que nos dias de hoje a Manufatura compreende não somente o artesanato e os processos manuais de produção, como também a produção realizada através de máquinas e outras tecnologias.
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História da Manufatura
A história da manufatura acompanha toda a história da humanidade desde seus primórdios.
A transformação de matéria prima em produtos desenvolvidos foi um método essencial de sobrevivência para o ser humano desde a pré-história. Um grande exemplo disso é a produção de roupas e armas, realizada desde muito tempo.
Durante a Antiguidade, outro importante período para a história da humanidade, a realização de manufaturas também se fazia muito presente, especialmente quando consideramos o trabalho dos inúmeros artesãos especializados.
Estes, através de suas habilidades, modificavam a matéria-prima existente e as utilizavam em diversos produtos, como, por exemplo, nas roupas produzidas a partir do algodão.
Entretanto, com o passar do tempo e com o desenvolvimento de diversas tecnologias, o que se viu foi uma readequação do conceito de Manufatura.
A partir da Revolução Industrial, não mais somente o trabalho desempenhado pelos artesãos poderia ser abarcado pelo conceito, como também todo e qualquer processo de produção.
Nesse caso, tanto os produtos produzidos por seres humanos quanto os que eram produzidos através do intermédio de máquinas ou outras tecnologias desenvolvidas passaram a ser considerados manufaturas.
Evolução da Manufatura
A partir da Revolução Industrial, o conceito de manufatura se dissocia exclusivamente da produção manual e passa a abranger outros tipos de produção, abarcando o conceito de transformação de matéria prima como um todo.
Isso porque, nesse período, as máquinas passaram a ganhar um destaque muito grande na transformação e desenvolvimento de produtos.
Com isso, a Manufatura passou a dar lugar à produção de bens que eram também originários de máquinas, o que permitiu um enorme desenvolvimento científico.
Esse desenvolvimento, que passou a garantir um aprimoramento constante e exponencial das tecnologias de produção, possibilitou a implementação gradual de uma fabricação em larga escala.
Isto foi responsável por fundamentar um importante método de produção: o Fordismo, descrito e adaptado pelo engenheiro mecânico estadunidense, Henry Ford.
Durante um tempo considerável esse modelo de produção, que era caracterizado pela produção em escala, mão de obra especializada e divisão do trabalho, foi o norteador da produção mundial, especialmente nos Estados Unidos.
Entretanto, com o passar do tempo percebeu-se que a aplicação do Fordismo era insustentável em algumas realidades, visto que exigia um consumo muito alto de matéria prima e gerava também desperdício dos bens produzidos.
Além disso, ele era uma engrenagem para a ocorrência de grandes crises, como a Crise de 1929, responsável por um desemprego geral da população e pela quebra da bolsa de valores.
A partir dessas constatações, surgiram alguns outros importantes modelos de Manufatura, como, por exemplo, o Toyotismo.
Manufatura e Toyotismo
O Toyotismo foi um modelo de produção desenvolvido pela Toyota Company, uma empresa japonesa muito conhecida atualmente.
Em todo o contexto de escassez pós Segunda Guerra Mundial, a produção em escala e com muitos excedentes promovida pelo Fordismo não mais se aplicava a realidade de todos os países, como era o caso do Japão.
Tendo isso em vista, foi desenvolvido um novo método de realização de Manufatura, onde acreditava-se no método Just-In-Time.
Nele a produção não era realizada em larga escala, mas sim adaptada à demanda da população, evitando a formação de estoques e o desperdício de produtos.
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