A migração das pessoas físicas para a Bolsa de Valores se intensificou na pandemia de Covid-19, inclusive entre os investidores mais velhos.

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Nos primeiros nove meses da pandemia, a Bolsa Brasileira, B3, viu um aumento de 21,7% no número de investidores acima de 56 anos.

Em março de 2020, início da pandemia, essa faixa etária contava com 377,9 mil investidores. Em dezembro, já eram mais de 460 mil investidores com mais de 56 anos.

Segundo dados da B3 de dezembro, o grupo dos 56+ é dono de 54,44% de todo o dinheiro transacionado por investidores pessoas físicas, o que corresponde a R$ 315,45 bilhões.

Os investidores na faixa etária de 56 a 65 anos são responsáveis por 20,59% do volume financeiro do segmento, isto é, R$ 93,18 bilhões.

Já os investidores com mais de 66 anos possuem R$ 153,20 bilhões investidos, cerca de 33,85% do total.

Luciana Ikedo, presidente da Ikedo Investimentos, explica que essa "é uma população que estava habituada a investir em renda fixa, que manteve recursos por longos anos nessas aplicações".

Porém, com as taxas de juros se mantendo em sua mínima histórica, eles também estão buscando melhores rentabilidades na renda variável.

"Agora eles também estão em busca de rentabilidade, afinal não querem deixar o patrimônio acumulado durante toda a vida ser afetado pelos juros (reais) negativos", diz.

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