Em uma novela que se arrasta desde 2020, o fundo BB Progressivo (BBFI11) voltou a apontar inadimplência por parte do seu locatário, o Banco do Brasil, em relação ao imóvel que abrigava o centro administrativo da instituição financeira no Rio de Janeiro.

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Essa falta de pagamento causará um impacto negativo na distribuição de rendimentos do fundo, de R$ 28,24 por cota, segundo fato relevante divulgado pela administradora da carteira, o BTG Pactual.

O comunicado vem em meio a uma tentativa do fundo de se desfazer dos dois edifícios da carteira e que são alvo do imbróglio.

O do Rio de Janeiro, o CARJ, está desocupado e o SEDE, em Brasília, está com uma vacância de 74%.

Uma assembleia de cotistas está em andamento para aprovar a venda dos dois imóveis e também referente à proposta de acordo feita pelo Banco do Brasil em relação a desocupação desses imóveis.

A assembleia pede que os cotistas aprovem a proposta para a venda do CARJ, feita pelo empresário Paulo Octavio, no valor de R$ 85 milhões.

Já para o CARJ, a proposta é de R$ 65 milhões e há dois interessados, a Sod Capital e a Cury Construtora.

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Além disso, a assembleia também tem na pauta o acordo de R$ 50 milhões proposto pelo BB para dar fim a uma disputa que já está na Justiça.

Os cotistas têm até o dia 5 para se manifestarem e é preciso a aprovação por 25% dos cotistas. O fundo tem cerca de 7,5 mil cotistas.

Em nota, o Banco do Brasil afirmou que desocupou o edifício do CARJ em abril de 2023 e que a partir dessa data não deve quaisquer valores, citando medida judicial sobre o caso.

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O Banco do Brasil esclarece que não ocupa o Complexo Andaraí Rio de Janeiro (CARJ) desde abril de 2023, quando devolveu as chaves ao locador – medida homologada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro em ação judicial transitada naquela esfera. Desde então, toda e qualquer obrigação referente à manutenção da edificação está a cargo do locador, também sustentando a tese, em juízo, de não serem devidos quaisquer valores referentes a aluguéis a partir daquela data”, de acordo com a nota. 

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Fonte: Infomoney.