Alguns países europeus começarão, nesta semana, a reabrir fronteiras no continente após três meses de isolamento como forma de tentar conter a propagação do novo coronavírus.

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Os fluxos dos Estados Unidos, da Ásia, América Latina e Oriente Médio, entretanto, ainda estão impedidos.

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O movimento ocorre após a comissária de assuntos internos da União Europeia, Ylva Johansson, ter dito aos países membros do grupo na semana passada que eles "deveriam abrir (as fronteiras) o mais rápido possível".

A orientação foi seguida por muitos países, que começaram a permitir o trânsito de pessoas por países pertencentes à UE.

Ontem, o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, reconheceu que "tudo vai depender de as pessoas se sentirem confortáveis em viajar e se podemos projetar a Grécia como um destino seguro".

Na ocasião, ele lembrou a forma que o país lidou com a pandemia, com apenas 183 mortes. Com a chegada do verão, a importância da reabertura aumenta para países dependentes do turismo, como a Grécia.

Em outras regiões do continente os controles de fronteira já foram suspensos, como na Itália, Alemanha e Polônia. Os italianos abriram as fronteiras em 3 de junho, enquanto os poloneses retiraram uma cerca improvisada na fronteira germano-polonesa ontem.

Os alemães e os franceses devem suspender os bloqueios restantes a partir de amanhã, enquanto a Áustria permitirá o retorno dos fluxos estrangeiros na terça-feira para os vizinhos europeus, exceto Espanha, Portugal, Suécia e Grã-Bretanha.

Já na Grã-Bretanha, há um requisito de autoquarentena de 14 dias para a chegada da maioria dos lugares, o que deve afetar consideravelmente as visitas ao país neste verão, segundo as indústrias de turismo e aviação.

Da mesma forma, a Dinamarca está permitindo apenas turistas da Alemanha, Noruega e Islândia, e apenas se puderem provar que ficarão no país por pelo menos seis noites.

As restrições a viagens domésticas na Espanha, entretanto, vão continuar por pelo menos mais uma semana, com o retorno completo do turismo estrangeiro em 1º de julho.

A partir de amanhã, porém, alemães estão autorizados a viajarem para as Ilhas Baleares por um período experimental de duas semanas.

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Fonte: Estadão Conteúdo.