Eli Broad fez fortuna no ramo imobiliário construindo casas e vendendo seguros.

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O renomado líder empresarial fundou duas empresas do Fortune 500, a SunAmerica e KB Home ao longo de uma carreira de cinco décadas antes de passar a se dedicar à filantropia.

Broad ajudou a criar a cena artística de Los Angeles. Sua maior contribuição foi o The Broad, o museu da cidade que abriga sua enorme coleção de arte.

Eli Broad morreu em abril de 2021 aos 87 anos. Na época de sua morte, possuía uma fortuna de US$ 6,9 bilhões, o que o colocava como 380º no ranking dos mais ricos de 2021.

Conheça mais da trajetória do bilionário que defendia impostos mais altos para os ricos.

Quem foi Eli Broad

Eli Broad (1933 – 2021) foi um empresário e coleccionador de arte e filantropo americano, fundador da KB Home e da SunAmerica.

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Vida e carreira

Eli Broad nasceu em 6 de junho de 1933, no Bronx , na cidade de Nova York, filho único de Rebecca e Leo Broad, imigrantesjudeus da Lituânia. 

Em 1940, a família mudou-se para Detroit onde seu pai pintava casas e administrava lojas populares.

Enquanto cursava o ensino médio e a faculdade, Broad trabalhou em vários empregos temporários e pagou as mensalidades na Universidade Estadual de Michigan, dirigindo caminhões de entrega e vendendo trituradores de lixo de porta em porta.

Depois de se formar em contabilidade na Michigan State University em 1954, ele se casou com Edythe Lawson e conseguiu um emprego como contador.

Em 1957, pegou emprestado US$ 12.500 para iniciar uma empresa de construção de casas em Detroit, A Kaufman & Broad, agora conhecida como KB Home. 

O negócio se tornou um sucesso nacional e uma das maiores construtoras residenciais do país, fornecendo casas residenciais a preços acessíveis.

Mais tarde, Broad expandiu para o setor de seguros ao adquirir a Sun Life Insurance, transformando-a na gigante de anuidades SunAmerica, antes de vendê-la ao American International Group (AIG) por US$ 18 bilhões em ações em 1998.

Ao se aposentar, Broad se voltou em tempo integral à filantropia.

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Por meio de suas duas fundações, a Broad Art Foundation e a Eli and Edythe Broad Foundation, doou de mais de US$ 4 bilhões se concentrando principalmente em três áreas: genômica, pesquisa biomédica, pesquisa com células-tronco e doenças inflamatórias intestinais.

Em 2003, ele anunciou uma doação de US$ 100 milhões para criar o Broad Institute do MIT e Harvard para concretizar a promessa do genoma humano de revolucionar a medicina clínica. 

Desde a sua criação, os Broads direcionaram mais de US$ 1 bilhão em financiamento para o Broad Institute.

A Broad Foundation ainda fez investimentos para criar centros de pesquisa com células-tronco na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, na Universidade da Califórnia, em São Francisco, e na Universidade do Sul da Califórnia, informa o site da instituição

Broad também ficou conhecido por suas contribuições a instituições de arte e por fundar seu próprio museu, The Broad, para abrigar sua coleção de 2.000 peças de arte contemporânea reunida por ele e sua esposa, Edythe.

Em 2019, ele publicou um artigo de opinião no New York Times  intitulado “Faço parte do 1%. Por favor, aumentem meus impostos”.

Nele, o bilionário explicou: “É hora de pessoas como nós, com grande riqueza, comprometerem-se com a redução da desigualdade de renda, começando com uma alíquota de imposto mais elevada do que a dos demais contribuintes.”

Eli Broad esteve à frente da sua fundação até 2016, ano em que se retirou.

O multimilionário morreu em 30 de abril de 2021, no Cedars-Sinai Medical Center em Los Angeles, Califórnia, após um longo período de luta contra uma doença, aos 87 anos. Ele deixou a mulher e dois filhos.

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