A retirada da Eletropar do Plano Nacional de Desestatização (PND) por decreto no mês passado tem por objetivo agilizar a venda das participações da empresa.

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E não utilizar a companhia para reter os ativos que não serão vendidos na capitalização da Eletrobras (ELET3), esclareceu nesta sexta-feira, 29, o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr.

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"Até avaliamos essa alternativa (de usar a Eletropar para ficar com Itaipu e Eletronuclear), mas foi uma especulação do mercado.”

“O decreto não tem nada a ver com isso, foi feito para agilizar a venda das participações", disse Ferreira Jr. em coletiva por teleconferência com jornalistas para comentar o balanço do primeiro trimestre da empresa.

Itaipu não poderá entrar na conta da capitalização por ser uma empresa binacional e a Eletronuclear por questão se segurança nacional.

Segundo ele, a venda de participações da Eletropar fazem parte dos ajustes financeiros da Eletrobras (ELET3) para sua capitalização.

A oferta será feita quando os valores de mercado forem retomados, após a crise causada nos preços das empresas por conta do novo coronavírus (Covid-19).

"Sempre avaliamos alternativas, mas tem que retomar os valores, a um preço certo seremos vendedores, é parte do ajuste", informou o executivo.

A Eletropar tem participações na EDP Energias do Brasil (ENBR3) (0,31%), Light (LIGT3) (0,31%), CTEE (0,60%), Emae (EMAE4) (1,4%) e Eletronet (49%).

Uma participação na Eletropaulo (ELPL3) já havia sido vendida em 2018 e na CPFL (CPFE3) em 2017. "A saída do PND dá mais velocidade à razão de ser da companhia, que é de compra e venda de participações", afirmou Ferreira Jr.

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Fonte: Estadão Conteúdo.