O benefício de ter uma carteira montada e diversificada vai além de diluir os riscos. Essa atitude pode melhorar a rentabilidade no médio e longo prazo.

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Encontrar um equilíbrio entre o risco e o retorno potencial  é um desafio que os investidores enfrentam. 

Na hora de investir, não se deve colocar todos os ovos na mesma cesta. Por outro lado, a diversificação excessiva e sem sentido mais atrapalha a carteira do que ajuda. 

O balanceamento correto entre esses investimentos pode ser alcançado com a análise da correlação dos ativos, juntamente com os objetivos e perfil do investidor. 

Veja como proteger seu patrimônio e ao mesmo tempo melhorar a rentabilidade da sua carteira de investimentos. 

Como a diversificação pode melhorar a rentabilidade?

Além da proteção do capital investido, a diversificação pode trabalhar a favor da melhor rentabilidade da carteira justamente por alocar recursos em diversos produtos. 

Sendo assim, uma porcentagem da carteira pode servir para aproveitar oportunidades mais arrojadas e com maior potencial de lucro, outra, permanecer em ativos mais seguros.

Dessa forma, além da proteção de não concentrar o patrimônio em uma só classe ou ativo, a diversificação também traz novas possibilidades de ativos rentáveis.

A porcentagem em cada classe na alocação de ativos deve ser feita com base na tolerância ao risco do investidor.

Imagine alguém com R$ 300 mil para investir, com perfil de investidor moderado, ou seja, que tolera alguns riscos em prol de um potencial maior de rentabilidade.

Uma possibilidade não diversificada (e não aconselhável) seria alocar todo o capital 100% em ações.

Você poderia pensar que essa carteira teria um resultado melhor do que uma alocada 50% em renda fixa e 50% em ações, mas o equilíbrio de risco, gera um resultado mais consistente.

Esse é apenas um exemplo simples para demonstrar como a diversificação pode melhorar a rentabilidade.

Dentro de uma carteira montada e diversificada de modo profissional, se faz o uso de diferentes classes como:

Quando combinadas de forma inteligente, essas classes compõem uma carteira de risco equilibrada, sem reduzir o potencial de retorno.

Com a ajuda de um consultor de investimentos, é possível fazer escolhas personalizadas para seu perfil e objetivos e melhorar a rentabilidade com uma carteira diversificada.

Ao invés de ficar limitado ao rendimento e aos riscos de apenas uma aplicação.

Cuidado com a falsa diversificação

Apenas ter diferentes ativos na carteira não é suficiente para uma boa diversificação. É preciso escolher ativos que tenham baixa correlação entre si.

Uma carteira 50% renda fixa e 50% ações apresenta um melhor desempenho no longo prazo, do que uma 100% em uma das classes, porque a renda fixa e a bolsa de valores tendem a se comportar de formas diferentes ao longo do tempo.

Em períodos em que a bolsa está valorizando, a renda fixa pode não ir tão bem. Quando a renda fixa está em baixa, as ações podem apresentar bom desempenho.

Esse equilíbrio minimiza o risco a que o patrimônio está sujeito e melhora a rentabilidade.

Para alcançar um resultado positivo, deve alocar não apenas em diferentes classes, mas escolher ativos dentro cada uma que reajam de forma diferente a certas circunstâncias.

Quanto menor a correlação entre os ativos na carteira, melhor do ponto de vista de risco para o investidor e mais eficiente a estratégia de diversificação traçada. 

Imagine que na sua carteira, tenha ações de diferentes empresas do mesmo setor. 

Mesmo que você conheça de perto esse mercado, não seria uma decisão sábia investir todo o seu dinheiro em ações de um mesmo setor. Afinal, elas estão sujeitas a fatores internos e externos similares.

A tendência é que, quando uma se desvalorize, as outras duas também passem pelo mesmo movimento.

Essa é uma falsa diversificação, pois, mesmo que você tenha produtos diferentes em seu portfólio, eles se comportam de maneira parecida. 

Por isso, é preciso buscar ativos que tenham baixa correlação entre si, que se comportem de maneiras distintas.

A correlação entre ativos é uma medida estatística que varia entre -1 (perfeitamente negativa) e +1 (perfeitamente positiva). 

Uma correlação de +1 significa que os dois ativos se comportam de forma muito similar ao longo do tempo. 

Quando um sobe, o outro também sobe. Quando um cai, o outro também cai.

Uma correlação de -1 indica que os preços de dois ativos tendem a se movimentar na direção oposta.

Sendo assim, quando um ativo sobe, o outro cai e vice versa.

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O risco de diversificação excessiva

A falta de diversificação aumenta os riscos, mas a diversificação sem nenhuma restrição também pode ser prejudicial.

Uma carteira equilibrada consiste em classes e ativos descorrelacionados e em um número ideal.

O excesso de posições em um portfólio pode levar a custos mais altos e retornos mais baixos. 

Além disso, gerenciar portfólios muito diversificados demanda mais tempo e é mais difícil saber o que está acontecendo em cada setor ou região para tomar decisões sobre ativos.

Para investir certo e não se frustrar com a baixa rentabilidade, considere contratar uma consultoria de investimentos.

Com a ajuda do consultor, você investe melhor e não perde tempo cuidando dos investimentos.

Como montar uma carteira diversificada

Para criar uma carteira de investimentos ideal, o investidor precisa considerar diferentes aspectos de seu cotidiano e realidade financeira, contemplando seus diferentes objetivos, fases da vida e perfil de risco.

O próximo passo é estabelecer uma estratégia de investimentos e escolher um mix de ativos alinhados ao seu prazo de investimento, necessidades financeiras e conforto com volatilidade.

Para que uma carteira de investimentos tenha bons retornos e alcance os objetivos traçados, é preciso que o investidor faça um acompanhamento periódico e realize as realocações quando preciso.

Investir é um processo contínuo que requer atenção e ajustes regulares. 

Veja os 3 principais passos para manter seus investimentos trabalhando para você:

1. Crie um plano de investimento personalizado

Cada pessoa é única. Por isso o plano de investimento do seu vizinho, não é o mesmo que o seu.

O primeiro passo de uma carteira bem sucedida passa pelo autoconhecimento.

  • Qual o seu perfil de investidor? Quando risco está disposto a correr em prol de uma maior rentabilidade? Quando está confortável com a volatilidade no portfólio?

Outro fator importante para montar uma carteira de investimentos é conhecer os objetivos

  • O que deseja para o curto, médio e longo prazo?

Ao definir suas metas financeiras fica mais fácil direcionar as aplicações com as oportunidades que o mercado oferece.

2. Escolha a proporção ideal de cada classe

O próximo passo é escolher uma combinação de ativos para compor seu portfólio considerando seu perfil e objetivos. 

Considere também as características de cada um com atenção. 

Ao investir em ações, por exemplo, busque empresas e setores que se comportem de maneira diferente.

Na renda fixa, busque diferentes prazos de investimentos e indexadores.

Considere os ativos de proteção, como o dólar e o ouro, como um caminho para ter correlação negativa. 

Uma parte da carteira deve ter exposição internacional para diminuir a vulnerabilidade aos ativos nacionais.

Lembre-se, o objetivo é maximizar o retorno e minimizar o risco, buscando ativos com baixa correlação, ou seja, que se comportem de maneiras diferentes em um mesmo cenário.

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3. Gerencie seu plano

Depois de montar seu portfólio, faça a manutenção regular. Isso significa:

  • MonitorarAvalie seus investimentos periodicamente para mudanças na estratégia, desempenho relativo e risco.
  • Reequilibrar  –  Revisite seu mix de investimentos para rebalancear a carteira e manter o nível de risco com o qual você se sente confortável e corrigir o desvio que pode ocorrer como resultado do desempenho do mercado. 
  • Atualizar  – Pelo menos uma vez por ano, ou sempre que suas circunstâncias financeiras ou metas mudarem, revise seu plano para garantir que ainda faça sentido e esteja atento às oportunidades do mercado.

Conte com a ajuda de profissionais do mercado

Se você quer melhorar a rentabilidade, nada melhor do que contar com uma carteira montada e diversificada de forma personalizada para sua realidade e objetivos.

É isso que o consultor de investimentos faz.

Esse profissional avalia seu perfil, seus desejos, sua capacidade de aportes e, com base nesses dados, elabora uma carteira de investimentos equilibrada, ideal para que alcance suas metas com mais segurança e retorno.

Embora nem a diversificação nem um consultor sejam a garantia que você ganhe mais dinheiro, isso aumenta a probabilidade de prosperar no mercado.

Afinal, nem todos possuem a experiência necessária para seguirem sozinhos ou o tempo e energia para acompanhar os investimentos.

Contar com a ajuda de um consultor de investimentos traz diversos benefícios que incluem desenvolver estratégias para maximizar seu sucesso. 

A GuiaInvest Wealth é uma das primeiras a atuar no modelo de consultoria de investimentos no país de forma independente, transparente e sem conflito de interesses.

Para saber se o serviço de consultoria de investimentos é para você, responda 5 perguntas rápidas e receba um aconselhamento gratuito.

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