Se você busca gerar renda imediata sem 'comer' o patrimônio, precisa considerar a taxa real de retorno dos seus investimentos. Assim, poderá viver de renda tranquilamente e manter o patrimônio que acumulou.

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Existem diferentes opções de ativos que farão com que o dinheiro "trabalhe para você" gerando renda passiva regular.

Os investimentos para viver de renda vão desde títulos de renda fixa até os dividendos de ações. A diferença está no risco, rentabilidade, retorno e constância da renda gerada.

O jeito certo de investir para gerar renda imediata não envolve apenas escolher onde investir. Pensando no longo prazo e na manutenção do patrimônio, é preciso estar atento à taxa de retorno real e não apenas a nominal.

Ou seja, contar com uma alocação de ativos ideal para obter ganhos acima da inflação, taxas e imposto de renda.

Fazer investimentos que não consumam o patrimônio deve ser o objetivo de todo investidor. 

Não erre mais ao investir para gerar renda. Veja como investir bem o suficiente para ter um retorno líquido real para viver de renda e manter o patrimônio.

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O que é taxa de retorno?

A taxa de retorno demonstra quanto rendeu ou perdeu um investimento durante determinado período de tempo.

Ou seja, é a diferença entre o valor pago e o valor recebido em uma aplicação em função do tempo.

Essa taxa pode ser calculada para qualquer tipo de investimento, seja de renda fixa ou renda variável e leva em consideração tanto a valorização de um determinado investimento, quanto o recebimento de renda no período de posse do ativo.

Em termos gerais, quanto maior a taxa de retorno, mais dinheiro você ganha e mais rápido pode alcançar os seus objetivos financeiros.

No entanto, o investidor precisa ficar atento a qual taxa de retorno se está falando, uma vez que existe a taxa nominal e taxa real.

Enquanto o retorno nominal está interessado apenas na mudança de preço, o retorno real leva em conta os efeitos da inflação e outros fatores externos.

Veja mais de cada uma das taxas de retorno a seguir:

Taxa de retorno nominal 

A taxa de retorno nominal é a taxa contratada ou declarada em uma operação financeira, antes de qualquer dedução.

Por exemplo, um investimento de renda fixa pré-fixada que remunera 10%, representa a taxa nominal.

No caso de aplicações pós-fixadas que seguem a Selic, por exemplo, como atualmente ela está em 13,75 % ao ano, essa é a taxa nominal.

Já no mercado de renda variável essa taxa pode ser estimada através de modelos de valuation, por exemplo.

Taxa de retorno real

A taxa de retorno real descontadas todas as taxas do investimento, como comissões, administração, performance, assim como impostos e inflação do retorno bruto.

Em outras palavras, a taxa real de juros é o que se pode realmente embolsar com o investimento e o que irá gerar riqueza ao investidor.

Vamos explorar um pouco mais cada uma das taxas e custos que incidem sobre o investimento e que pode "comer" o patrimônio:

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Taxas cobradas

Diferentes taxas incidem sobre os investimentos e vão depender bastante do tipo de ativo considerado.

Para os investimentos de renda fixa privada, como CDB, LCIs, debêntures, etc, a maioria das corretoras não costuma cobrar taxas de corretagem.

Já para os investimentos no Tesouro Direto, incide uma taxa de custódia paga à bolsa brasileira de 0,20% ao ano.

Para fundos de investimento tradicionais, fundos imobiliários, e fundos de índice (ETF), é cobrada uma taxa de administração. Em alguns fundos também existe a taxa de performance. 

No caso de planos de previdência privada também é comum a cobrança de carregamento.

Nos investimentos de renda variável existem taxas de negociação e de liquidação, no momento da compra e venda do ativo.

É importante o investidor se informar de todas as taxas e custos envolvidos no investimento escolhido.

Mesmo parecendo baixas, elas podem fazer grande diferença no resultado final.

O gerenciamento de custos realizado por um consultor de investimentos ajuda o investidor a conhecer e administrar todos os custos envolvidos no processo de investimento. 

Ao pagar menos taxas e comissões, os investimentos rendem mais e o investidor alcança seus objetivos mais rápido.

Imposto de renda

Há cobrança de imposto de renda (IR) para quase todas as aplicações, com algumas poucas exceções como no caso de LCIs e LCAs e debêntures incentivadas, por exemplo.

O lucro com a venda de ações em um montante de até R$ 20.000 por mês também não é tributado.

Para venda acima desse valor a alíquota é de 15% para operações comuns . Já para operações de day trade a taxa é 20%, sem isenção de valor.

A renda distribuída pelos fundos imobiliários, assim como os dividendos de ações, também são isentos de IR, mas podem começar a ser taxados, caso o projeto de Lei seja aprovado.

Para o restante dos investimentos, há cobrança de IR sobre os lucros, inclusive para renda gerada pelos cupons semestrais dos títulos do Tesouro Direto.

A renda fixa segue a tabela regressiva de imposto de renda que funciona da seguinte maneira:

  • Até 180 dias: 22,5%;
  • De 181 a 360 dias: 20%;
  • De 361 a 720 dias: 17,5%;
  • Acima de 720 dias: 15%.

Um dos pilares de boas consultorias de investimentos é o planejamento tributário, que lida com todo tipo de imposto envolvido no plano de investimento do investidor. 

O objetivo é ajudar este investidor a pagar menos tributos dentro da legalidade. A matemática é simples: quanto menos imposto se paga, mais rentabilidade ele obtém. 

Ainda, o consultor oferece todo suporte necessário para emissão de DARFs geradas pelas movimentações.

Inflação

Por fim, outra taxa que influencia no retorno real de um investimento é a inflação.

O aumento generalizado dos preços diminui o poder de compra e pode corroer o patrimônio caso os retornos não superem a inflação do período.

De nada adianta um investidor obter um retorno nominal de 10% ao ano, se a inflação do período for de 12%. Nesse caso, o retorno foi negativo e o investidor não se tornou mais rico, mas sim, mais pobre.

Por isso é fundamental descontar o percentual da inflação sobre a taxa de juros nominal do investimento.

O cálculo do juro real, segue a representação matemática:

(1 + in) = (1 + r) * (1 + j)

Onde:

  • in = taxa de juros nominal
  • r = taxa de juros real
  • j = inflação do período

Para simplificar, podemos fazer um cálculo simples apenas diminuindo o juros nominal da inflação do período. Isso já nos dá uma estimativa da taxa real.

Por exemplo, vamos considerar que determinado investimento ofereceu um retorno de 20% ao ano. Durante este período, o IPCA ficou em 10% ao ano. Neste caso, a Taxa Real de rendimento será 10%.

Sendo assim, aquele retorno de 20%, na verdade só retornou realmente 10%, visto que os outros 10% apenas manteve o poder de compra.

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Por que é importante entender a diferença entre taxa real e nominal?

Quando o investidor investe  seu dinheiro, o seu objetivo é produzir ganhos reais, isto é, acima da inflação. 

Desse modo, ele pode não só manter o poder de compra no futuro, como comprar mais coisas ao final do investimento do que comprava quando aplicou.

Saber a taxa real de retorno de um investimento ajuda a descobrir a verdadeira rentabilidade do investimento e permite ajustar fatores para que se gere renda sem consumir o patrimônio.

Por exemplo, um investimento de R$ 10 mil hoje, com um rendimento nominal de 10%, resultará em R$ 11.000 bruto ao final do período.

No entanto, se a inflação for de 15% nesse mesmo espaço de tempo, o retorno foi negativo. Apenas para igualar com a inflação, a aplicação deveria ter retornado R$ 11.500.

Resumidamente, como a inflação foi maior do que a rentabilidade do investimento, ela “corroeu” o poder de compra, ou seja "comeu" parte do patrimônio.

Taxa real na renda passiva

Até agora você viu que a taxa real demonstra qual o ganho real do investidor, pois reflete o ganho obtido acima da inflação e demais taxas e custos dos investimentos.

A taxa real é importante para o retorno final das aplicações, mas também para a geração de renda passiva imediata que seja sustentável ao longo do tempo.

Afinal, o intuito de viver de renda é receber uma quantia passivamente que seja suficiente para cobrir os gastos mensais ou complementar o salário e aposentadoria. 

Muitas vezes, o investidor busca receber esses retornos e manter o patrimônio conquistado.

Por isso, para gerar renda sem degradar o patrimônio total, é preciso alguns cuidados:

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Imposto de Renda sobre os juros semestrais

Um dos investimentos para gerar renda passiva de forma segura são os títulos do Tesouro Direto que pagam cupons semestrais.

Diferentemente dos demais títulos, os papéis com remuneração semestral foram criados com a finalidade específica de gerar retorno periodicamente para os investidores. 

No entanto, nesse dinheiro que o investidor recebe a cada seis meses, também há o desconto de imposto de renda respeitando a tabela regressiva.

Sendo assim, no primeiro pagamento de cupom (6 meses após a data da compra do título) serão descontados 22,5% de IR.

No segundo pagamento de juros semestrais (12 meses da compra do título) o IR será de 20%.

O terceiro pagamento (após um ano e meio) Agora, vem descontado 17,5% de IR.

No quarto pagamento de cupom e os seguintes (acima de 2 anos), a alíquota será sempre de 15% em cima da rentabilidade do último semestre.

Tributação dos dividendos

No Brasil, atualmente, não há tributação de dividendos, ou seja, não há cobrança de Imposto de Renda sobre esses valores. 

No entanto, a segunda fase do texto da reforma tributária trata da cobrança de impostos sobre a renda e que pode incluir uma possível tributação de dividendos e a extinção dos juros sobre capital próprio (JCP).

Acredita-se que, se caso aprovada, os dividendos de ações passarão a ser tributados em 15%.

O plano do governo é que isso entre em vigor já em 2024 caso a segunda parte da reforma seja aprovada até o segundo semestre de 2023.

Vale lembrar que apenas o Brasil, Estônia e Letônia não cobram impostos sobre a distribuição do lucro.

Como gerar renda passiva sem comprometer o patrimônio

Se o seu objetivo é preservar patrimônio e gerar renda passiva complementar, você precisa combinar elementos que o levem a esse resultado. Isso inclui uma estratégica eficaz e uma alocação equilibrada, levando em conta os custos, taxas e impostos pagos.

Com tudo isso em conjunto, será possível desfrutar de uma renda imediata sem que isso consuma seu patrimônio.

Para que essa jornada seja eficiente e tranquila, você precisará de bastante conhecimento ou de auxílio profissional de um consultor de investimentos.

Pense bem: Por que você arriscaria perder o patrimônio que conquistou e/ou não alcançar o retorno passivo desejado mesmo tendo acumulado um bom montante para isso?

Existem situações em que você não deve investir por conta própria. Possuir um patrimônio significativo é uma delas.

O modelo de consultoria foi desenvolvido para quem não quer e não pode fazer bobagem com o dinheiro que conquistou, não tem tempo ou interesse de se envolver com seus investimentos.

A consultoria é uma maneira nova de se relacionar com seus investimentos. Um modelo transparente que amplifica as chances de realizar seus objetivos financeiros e viver a vida que você e sua família merecem.

A consequência de optar por esse serviço poderá se refletir em uma rentabilidade incremental nos seus investimentos com pilares como:

  • Gerenciamento de Custos: O objetivo é utilizar os recursos de forma eficiente,  garantindo que os custos desnecessários não consumam os rendimentos de seus investimentos.
  • Planejamento Tributário: O objetivo é reduzir a carga de impostos pagos nos seus investimentos dentro da legalidade, já que muitos investidores pagam muito mais do que deveriam.

Tudo isso com uma carteira montada ideal para o plano do investidor. 

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