Charlie Munger, vice-presidente da Berkshire Hathaway (BERK34), revelou que gosta do Zoom (Z1OM34), dizendo que o software de videoconferência continuará prosperando mesmo quando a vida voltar ao normal após a pandemia.

→ Carteira Recomendada? Faça um Diagnóstico Online e Receba uma Carteira Gratuita.

No especial da CNBC “Buffett & Munger: A Wealth of Wisdom”, que foi ao ar na terça-feira (29), o investidor de 97 anos disse usa o Zoom pelo menos três vezes por dia e fez um negócio na Austrália por meio de uma chamada de vídeo.

“Eu me apaixonei pelo Zoom”, disse Munger. “Acho que o Zoom veio para ficar. Ele apenas adiciona muita conveniência.”

O Zoom se destacou durante a pandemia, onde milhões de usuários em todo o mundo usaram o aplicativo para chamadas de vídeo e outros recursos. 

Conforme a demanda aumentou, suas ações subiram incríveis 395% em 2020.

No início deste mês, a empresa relatou outro trimestre explosivo, com crescimento de vendas de 191% no período encerrado em 30 de abril.

CONTEÚDO PATROCINADO
banner-image

Videoconferência veio para ficar

O argumento positivo de Munger para o Zoom é baseado em sua crença de que as viagens de negócios provavelmente não voltarão aos níveis pré-pandêmicos.

Ele também acredita que a demanda por escritórios permanecerá baixa, já que muitos trabalhadores provavelmente terão flexibilidade para trabalhar em casa.

“Acho que muitas viagens de negócios nunca mais voltarão. Apenas uma, duas reuniões por ano pessoalmente e o resto Zoom. E acho que isso veio para ficar”, disse Munger.

“O que aconteceu com a demanda de escritórios é apenas ... pense nas agonias nesse campo agora. Muitas pessoas descobriram que não precisam estar lá”, acrescentou Munger. 

“E acho que muitas pessoas vão decidir que podem trabalhar três dias por semana e ficar em casa os outros. Acho que todo tipo de coisa vai acontecer que ... não vamos voltar ao que fazíamos antes . ”

No entanto, o parceiro de negócios de Munger e CEO da Berkshire, Warren Buffett, não concorda com o Zoom, dizendo que ainda prefere o bom e velho telefone.

“Não sou um cara do Zoom”, disse o investidor de 90 anos. “Não vejo nada de positivo nisso. Fiz isso uma ou duas vezes, e eles tinham uma tela inteira de pessoas... Só não achei que estava acrescentando à experiência. Prefiro ter meus, você sabe, pés sobre a mesa, e eu acho o telefone um instrumento muito satisfatório. ”

Durante o relatório do primeiro trimestre, o Zoom alertou sobre uma desaceleração que se aproxima, à medida que as restrições da pandemia diminuem. 

A empresa agora vê um crescimento de receita de 50% para todo o ano fiscal.

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.