Chainlink (LINK), a Ponte Entre os Smart Contracts e o Mundo Real

A Chainlink é uma rede criada para ser uma ponte entre os contratos inteligentes e fontes de dados externas. 

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Como seu próprio nome diz, ela funciona como um elo entre as informações offline e as blockchains.

Como possui conexão com o mundo físico, sua plataforma Chainlink permite que várias empresas, como instituições financeiras, usem sua rede para registro de suas transações.

A tecnologia do blockchain teve um aumento impressionante em popularidade trazendo uma série de vantagens como a descentralização e segurança.

Porém, ainda tem suas limitações para que se expanda ainda mais, uma vez que são sistemas isolados.

A solução da Chainlink é criar uma ligação entre esses sistemas e o mundo exterior para que a tecnologia dos contratos inteligentes tenham mais utilidade para dados e transações do mundo real.

Junto com a plataforma, foi criada a criptomoeda Chainlink (LINK), com capitalização de mercado superior a US$ 12 bilhões.

Conheça mais dessa plataforma, como funciona, seu token, soluções e se vale a pena investir em Chainlink (LINK).

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O que é Chainlink (LINK)

Chainlink é uma rede descentralizada que conecta os contratos inteligentes (smart contracts) às informações do mundo real (off-chain).

Contratos inteligentes são acordos pré-especificados no blockchain que são executados automaticamente quando certas condições são atendidas. 

Já o token LINK é a criptomoeda nativa da rede usada como a moeda em troca das validações das informações adicionadas pelos usuários. 

Fundador da Chainlink

A Chainlink foi desenvolvida por Sergey Nazarov, com Steve Ellis como cofundador. 

Em 2017 foi realizado seu ICO (Oferta Inicial de Moedas) que arrecadou U$32 milhões para que o projeto continuasse seu desenvolvimento.

A Chainlink ganhou mais notoriedade quando grandes players do mercado começaram a utilizar sua tecnologia, tais como as gigantes Google (GOGL34), WEB3 Foundation e Swift.

A rede conta ainda com experts e profissionais respeitados como Tom Gonser (fundador da DocuSign), Evan Cheng (ex-Diretor de Engenharia do Facebook (FBOK34), atual R&D da Novi Financial) e Ari Jules (ex-colaborador da RSA).

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Como funciona a Chainlink

A Chainlink é uma plataforma que tem como objetivo criar uma ponte entre blockchains e o mundo real, uma vez que os smart contracts não conseguem acessar sozinhos os dados offline.

Participantes da rede Chainlink são incentivados através de recompensas em tokens a fornecerem os dados externos aos smart contracts.

Esses dados e informações adicionados são processados e transformados em contratos por nós (operadores da rede) que validam as transações.

As pessoas que operam os nós atuam como oráculos, como a própria Chainlink denomina. 

Para realizar esse trabalho, eles colocam seu próprio dinheiro à prova, em um processo chamado de Proof of Stake (PoS), em português, prova de participação.

No caso da Chainlink, os oráculos da rede depositam suas moedas LINK como forma de garantir que as informações que estão entrando e saindo são corretas. 

Paralelamente, a rede utiliza um sistema que vai avaliar a reputação destes dados, garantindo também que não houve manipulação por parte dos oráculos, que fornecem as informações. 

Ao final deste processo de validação, caso as informações e dados realmente estiverem corretos, seus tokens são desbloqueados e ainda são recompensados com mais tokens LINK.

Tokens LINK

O token LINK é o token nativo do Chainlink destinado a ajudar a financiar o crescimento do projeto.

Eles atuam como um incentivo para os usuários que incluem os dados e validam as transações.

Eles não são minerados. Para extraí-los precisa passar pelo processo de validação por participação, o proof of stake.

Tokens LINK também são encontrados para negociação nas maiores bolsas de criptomoedas.

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Como comprar Chainlink (LINK)

A primeira e mais confiável forma de comprar tokens Chainlink (LINK) é através de uma exchange de criptomoedas.

Nesta opção, a corretora faz todo o processo de intermediação das transações entre as partes envolvidas.

A segunda é por meio da extração dos tokens pelo protocolo Proof of Stake.

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Histórico de preços da Chainlink (LINK)

Em 2017, quando havia apenas a Oferta Inicial da Moeda, a criptomoeda Chainlink (LINK) estava sendo cotada a US$ 0,19 e conseguiu fechar o ano valendo US$ 0,69 aproximadamente. 

Em 2018, o token LINK continuou valorizando, atingindo o US$ 1,34, o maior valor daquele ano no mês de janeiro. Desvalorizou um pouco ao longo do ano, fechando 2018 em torno de US$ 0,30.   

O grande salto da moeda aconteceu em 2019 e 2020. 

Em maio de 2019 o token ainda era avaliado em US$1,34, mas começou a subir na metade do ano e alcançou em novembro a marca dos US$ 3,03.

O preço da Chainlink (LINK) teve valorização acima de 500% no ano de 2020. 

Em fevereiro LINK estava sendo cotado a US$ 4,50, a partir de então a moeda teve uma valorização exponencial, atingindo em agosto incríveis US$ 16,69 e fechando o ano no valor de US$ 12,67. 

A alta não parou por aí e o token subiu ainda mais em 2021.

Somente durante o mês de janeiro de 2021 a criptomoeda continuou valorizando mais de 100% passando de US$ 11,25 para US$ 23,50 entre o dia 1 e o dia 30 de janeiro. 

A moeda segue sendo valorizada e em abril de 2021 atingiu o valor de US$ 34,77.

Nos meses seguintes a alta continuou até atingir o pico máximo de US$ 49,02 em 9 de maio de 2021.

Depois disso, o token LINK chegou a cair para US$ 13,76 em 20 de julho.

Desde então se recuperou um pouco, sendo atualmente negociado em torno de US$ 26.

Chainlink (LINK) vale a pena?

A rede Chainlink agrega valor a diversas aplicações e possui papel fundamental na parte de infraestrutura do mercado das DeFi (finanças descentralizadas).

Por conectar as blockhains ao mundo offline, pode ajudar no aumento da utilidade dessa tecnologia, uma vez que 80% dos contratos inteligentes necessitam de dados que não estão presentes em blockchain.

Suas parcerias com empresas como a AWS, serviço de nuvem da Amazon (AMZO34), AccuWeather, empresa ligada a dados meteorológicos, Google, Intel e a Web3 Foundation, contribui para sua expansão no mundo off-chain.

Após todas suas melhorias, muitos acreditam na ChainLink como a próxima etapa da revolução do blockchain.

Mesmo assim, o preço do LINK permanece muito volátil, apesar de seus enormes ganhos desde o início de 2020. 

Portanto, o investimento no LINK deve ser visto mais como uma forma de oferecer suporte à tecnologia. 

Esteja ciente que seu alto grau de volatilidade pode ser arriscado demais para a maioria dos investidores.

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Se decidir investir, aloque apenas uma pequena porcentagem em ativos digitais como forma de diversificação.

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