O que é Capital Intelectual?

Capital Intelectual é o conjunto de conhecimentos, atitudes e habilidades que uma empresa possui.

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É o capital intelectual que facilita atingir metas da organização, apesar de não ser um bem tangível ou contabilizado pelos indicadores de estrutura de capital.

Os detentores do capital intelectual são os colaboradores da empresa, que o empregam em benefício da organização como um todo.

Em linhas gerais, o capital intelectual é um conjunto de:

  • Conhecimentos técnicos;
  • Habilidades comportamentais;
  • Relações interpessoais;
  • Conhecimento estrutural.

Portanto, diferentemente das instalações físicas ou do saldo bancário, o capital intelectual não pode ser mensurado de forma convencional.

No entanto, quanto maior, mais especializado ou estruturado for o capital intelectual de uma companhia, maiores serão as chances de que ela consiga se destacar em seu mercado de atuação.

Por esse motivo, as grandes empresas estão apostando cada vez mais em treinamentos e cursos, que visam a ampliação de seu capital intelectual.

Além disso, é possível para uma empresa receber investimento em forma de capital intelectual.

Em setores como o de tecnologia, o capital intelectual faz uma enorme diferença, pois é um  setor que apresenta grande dependência de habilidades.

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Estrutura do Capital Intelectual em uma Empresa

O capital intelectual de uma organização é estruturado da seguinte forma:

  • Capital Humano;
  • Capital Estrutural;
  • Capital Relacional.

O Capital Humano nada mais é que a capacidade, competência, educação e habilidade que um determinado colaborador possui.

Esse tipo de conhecimento não resume-se somente ao conhecimento técnico, mas também à inteligência emocional do colaborador.

Esse conjunto de conhecimentos é usado por ele para ajudar a empresa a atingir os seus objetivos de curto, médio e longo prazo.

Já o capital estrutural é todo o sistema de informação, rotinas e procedimentos usados dentro de uma determinada companhia.

Em regra, trata-se do esqueleto funcional da organização. Afinal, é ele que fornece todas as ferramentas para que a empresa funcione.

O capital estrutural é, portanto, uma união da filosofia, da cultura e dos métodos de trabalho que uma organização possui.

Desse modo, para que uma empresa tenha sucesso em seus objetivos é preciso que o capital humano esteja alinhado ao capital estrutural.

Por fim, o capital relacional é também a relação que uma empresa possui com seus colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros do negócio.

Quanto melhor for esse relacionamento, maiores serão as chances da empresa atingir os seus objetivos com mais rapidez.

Como Ampliar o Capital Intelectual de uma Empresa

Uma empresa consegue ampliar seu capital intelectual durante o processo de contratação dos colaboradores. 

Por isso, os processos de contratação passaram por modificações e, hoje, as empresas dedicam mais tempo e recursos para atrair e reter os melhores profissionais. 

Até a década de 90 era bem comum a empresa priorizar somente o conhecimento técnico e experiência que um colaborador possuía.

Na atualidade, já é avaliada também a inteligência emocional do candidato, assim como suas habilidades de trabalhar em grupo, dentre outras.

Inclusive, entre os fatores de avaliação considerados essenciais por recrutadores atuais está o alinhamento do candidato com a cultura organizacional da empresa.

Após a contratação, a empresa tem a possibilidade de continuar aprimorando e ampliando o capital intelectual por meio de treinamentos e trocas de experiências.

Nesse caso, a organização pode investir em cursos técnicos e comportamentais, troca de experiências e chuvas de ideias, onde todos podem colaborar.

A empresa pode, ainda, receber investimento em forma de capital intelectual. 

Nesse modelo, o investidor não aporta dinheiro em troca de ações ou participações, mas seu próprio conhecimento sobre o segmento, tecnologias e outros. 

De fato, os bens intangíveis como o capital intelectual possuem tanta influência no mercado como os recursos financeiros.

De acordo com  o professor James Brian Quinn, autor do livro Empresas muito mais inteligentes, “provavelmente ¾ do valor agregado a um produto deriva do conhecimento previamente embutido nele.”

Sendo assim, é natural que as empresas valorizem o aporte dessa classe de capital tanto - e, em alguns casos, até mais - quanto valorizam investimentos em dinheiro ou bens.