O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (24) que a autarquia está tranquila em relação à inflação.

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Segundo ele, ao condicionar o compromisso de não elevar os juros à manutenção do atual regime fiscal, o Comitê de Política Monetária (Copom) deixou claro que não está disposto a correr riscos nesse campo.

Ao ser questionado exatamente a que o BC se refere quando cita, em sua nova política de prescrição futura, que o compromisso é condicional à “manutenção do atual regime fiscal, Campos Neto respondeu:

“O que nós queremos dizer é que nós não estamos dispostos a correr riscos inflacionários oriundos de questões fiscais, essa é a mensagem principal”, afirmou.

“Não podemos trabalhar com suposições, então eu acho que foi delineado o que nós queremos dizer com isso”, disse ele.

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“Se esse fator for atingido, nós vamos retirar o ‘forward guidance’ e passar a examinar qual é a situação que vai se apresentar no momento seguinte.”

O Forward Guidance é a ferramenta usada pelo BC para orientar a economia e responder às expectativas do mercado sobre a política de juros futura.

Segundo Campos Neto, o entendimento é que existe pressão para inflação no ano de 2020, mas que isso não deve contaminar as inflações futuras.

Também na coletiva, o diretor de Política Econômica do BC, Fabio Kanczuk, afirmou que o relevante é analisar se repasse irá acontecer para 2021, fazendo a inflação esperada chegar perto da meta no próximo ano.

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Fonte: Reuters