A Ânima Educação (ANIM3) está propondo ao seu conselho aumento de capital dos atuais R$ 1,6 bilhão para até R$ 4 bilhões.

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O assunto será debatido em reunião que está agendada para o dia 23 de novembro.

Na quarta-feira (22), a Laureate informou que pretende fechar a venda de sua unidade brasileira para a Ânima e romper o contrato com a Ser Educacional (SEER3).

No entanto, a empresa de Janguiê Diniz entrou com uma liminar para interromper as negociações alegando que as pré-condições do contrato não foram cumpridas.

A Ser discordou da análise de que a proposta da Ânima supera a sua e pretende levar a discussão a um tribunal arbitral.

Mas antes mesmo que ele seja formado, conseguiu na Justiça uma liminar pré-arbitral impedindo que a Laureate rompa o acordo com Ser e feche com a Ânima.

O Valor Econômico apurou que é parte da estratégia da Ser dificultar que a Ânima levante os recursos necessários para a aquisição.

Em meados de setembro, Laureate e Ser anunciaram um acordo, cujo contrato trazia uma cláusula chamada “go shop”.

Isso significa que o conselho de administração da Laureate poderia buscar outras ofertas mais vantajosas que a da Ser.

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Se isso ficasse comprovado, poderia fechar outro negócio.

Mas, para que isso pudesse acontecer, existia um rito a ser cumprido.

E a Ser está alegando que a Laureate não seguiu esse rito.

Para ser considerada, a proposta de um terceiro precisaria, por exemplo, não contar com qualquer incerteza de financiamento.

Em outras palavras, como escreveram os advogados da Ser, teria de comprovar “disponibilidade certa, plena e imediata dos recursos necessários para pagamento”.

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Fonte: Valor Econômico