A Vivara (VIVA3) identificou um movimento de retomada na demanda após o início da reabertura de lojas e isso ficou mais claro a partir de junho.

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A declaração sobre esse processo foi feita pelos executivos da rede de joalherias na teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre da companhia.

Segundo o diretor financeiro Otavio Lyra, em julho, a queda nas vendas foi de 10,3% em relação ao ano anterior, e em agosto (até o dia 24), o recuo foi menor, de 0,6% sobre 2019 — praticamente estabilidade.

Para efeito de comparação, de abril a junho a empresa apurou queda na receita líquida de 55%, para R$ 137,6 milhões.

Mudanças de produção

Além disso, a Vivara informou dados sobre a venda de portfólio de produtos, com queda, no segundo trimestre, da participação das joias na venda total e aumento do peso da linha de relógios.

A fatia dos relógios na venda passou de 15% para 18% entre abril a junho de 2019 e mesmo intervalo de 2020.

Em joias, houve queda de 51% para 46% no total no mesmo período.

Vendas por meios digitais

Sobre vendas on-line, a demanda cresceu 387% de abril a junho, para R$ 108 milhões — a base de comparação é mais fraca em 2019.

“Não sabemos em que patamar o comércio eletrônico irá se estabilizar, mas é fato que ele reagiu muito bem”, disse Márcio Monteiro Kaufman, diretor presidente da empresa.

“Não imaginava que, com lojas sendo reabertas e com o on-line operando, estaríamos vendendo ainda tanto no comércio eletrônico”, afirmou.

A empresa tinha em julho 214 lojas reabertas, do total de 259.

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Próximos passos para retomada

A companhia ainda reforçou que voltou a comprar matéria-prima, após quatro meses de paralisação na aquisição desses insumos, especialmente ouro e prata.

Para reduzir o impacto da alta na pressão do custo desses produtos, a empresa diz que está tomando medidas como derretimento de peças de giro lento.

Em 12 meses, o ouro subiu mais de 80%, disse o grupo, reforçando que a empresa tem reserva de estoques de insumos, e isso leva a rede a repassar aumentos de preços aos clientes de forma mais paulatina.

A direção relatou que tem feito neste ano ajustes pontuais de preços, após alta maior do dólar.

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Fonte: Valor Econômico