Apenas de março a julho 900 mil pessoas começaram a investir na Bolsa de Valores Brasileira (B3), elevando o total para quase 3 milhões de investidores.
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A adesão de pessoas físicas na bolsa de valores vem crescendo. Desde que alcançou a marca de 1 milhão de CPFs em julho do ano passado, o número aumenta mês a mês.
Durante a pandemia de coronavírus, esse aumento ganhou ainda mais força.
Somente de março a julho deste ano foram 900 mil novos CPFs.
Com isso, a B3 se aproxima da marca de 3 milhões de investidores do tipo pessoa física, totalizando 2.842.239.
A entrada de novos investidores brasileiros conseguiu compensar parte da retirada de capital estrangeiro da Bolsa.
Durante o mesmo período, os estrangeiros sacaram R$ 44,7 bilhões do mercado de capitais.
Foi também a entrada de capital local que ajudou na recuperação das companhias abertas nos primeiros meses da crise e que realocou o Ibovespa acima do patamar de 100 mil pontos.
O principal índice da Bolsa Brasileira chegou a perder 60% de seu valor entre março e abril.
A Crise do Coronavírus trouxe grandes lições para o Investidor Brasileiro, entre elas a importância da renda variável, principalmente no cenário atual.
As recentes quedas da Taxa Selic aumentam as oportunidades da Bolsa de Valores e tornam a renda fixa cada vez mais inviável para acumular patrimônio.
Com a taxa básica de juros (Selic) no seu menor patamar histórico, a 2% ao ano, o brasileiro se viu obrigado a tomar mais risco em busca de um retorno maior.
Perfil dos investidores na B3 (Julho 2020)
De acordo com o informativo mais recente divulgado pela B3, há mais de 2,8 milhões de pessoas físicas investindo na Bolsa.
A maioria são homens (74,4%), na faixa etária de 16 a 45 anos.
Quantidade de Investidores | % | |
Pessoas Físicas | 2.824.239 | 98,95% |
Homens | 2.123.647 | 74,40% |
Mulheres | 700.592 | 24,55% |
Pessoas Jurídicas | 30.004 | 1,05% |
Total | 2.854.243 |
Fonte: B3
Perfil PF por Faixa etária | |||
Idade | Homens | Mulheres | Total |
Até 15 anos | 5.693 | 4.517 | 10.210 |
De 16 a 25 anos | 278.941 | 75.016 | 353.957 |
De 26 a 35 anos | 723.208 | 229.579 | 952.787 |
De 36 a 45 anos | 573.455 | 172.818 | 746.273 |
De 46 a 55 anos | 251.054 | 90.697 | 341.751 |
De 56 a 65 anos | 164.466 | 72.285 | 236.751 |
Maior de 66 anos | 126.830 | 55.680 | 182.510 |
TOTAL | 2.123.647 | 700.592 | 2.824.239 |
Fonte: B3
Número de investidores na B3 nos últimos anos
Desde meados de 2016, a Bolsa de Valores Brasileira, B3, tem notado um crescimento no número de investidores pessoa física.
Após uma década estacionada em torno dos 500 mil investidores pessoa física, a Bolsa saltou de 700 mil investidores no final de 2018 para quase 3 milhões em julho de 2020.
Foram 900 mil novas pessoas físicas somente entre março e julho deste ano.
Distribuição da participação de homens e mulheres | |||||
Ano | Homens | Mulheres | Total PF | ||
Qtd | % | Qtd | % | Qtd | |
2002 | 70.219 | 82,37% | 15.030 | 17,63% | 85.249 |
2003 | 69.753 | 81,60% | 15.725 | 18,40% | 85.478 |
2004 | 94.434 | 80,77% | 22.480 | 19,23% | 116.914 |
2005 | 122.220 | 78,76% | 32.963 | 21,24% | 155.183 |
2006 | 171.717 | 78,18% | 47.917 | 21,82% | 219.634 |
2007 | 344.171 | 75,38% | 112.386 | 24,62% | 456.557 |
2008 | 411.098 | 76,63% | 125.385 | 23,37% | 536.483 |
2009 | 416.302 | 75,37% | 136.062 | 24,63% | 552.364 |
2010 | 459.644 | 75,24% | 151.271 | 24,76% | 610.915 |
2011 | 437.287 | 74,98% | 145.915 | 25,02% | 583.202 |
2012 | 438.601 | 74,70% | 148.564 | 25,30% | 587.165 |
2013 | 440.727 | 74,79% | 148.549 | 25,21% | 589.276 |
2014 | 426.322 | 75,57% | 137.794 | 24,43% | 564.116 |
2015 | 424.682 | 76,23% | 132.427 | 23,77% | 557.109 |
2016 | 433.759 | 76,90% | 130.265 | 23,10% | 564.024 |
2017 | 477.887 | 77,13% | 141.738 | 22,87% | 619.625 |
2018 | 633.899 | 77,94% | 179.392 | 22,06% | 813.291 |
2019 | 1.292.536 | 76,89% | 388.497 | 23,11% | 1.681.033 |
2020 | 2.123.647 | 75,19% | 700.592 | 24,81% | 2.824.239 |
Causas do Aumento de CPFs na Bolsa
A queda da Selic é uma das causas do aumento de novos CPFs na Bolsa em plena pandemia.
As seguidas reduções da taxa básica de juros fez com que a renda fixa passasse a oferecer rendimentos cada vez menores.
Para fazer bons investimentos com a queda da Selic a 2%, os investidores passaram a buscar a renda variável.
A queda da taxa de juros para os níveis mínimos históricos e o maior acesso à informação fizeram com que os investidores brasileiros buscassem alternativas mais lucrativas.
O crescimento do número de investidores na B3 representa uma mudança no perfil do investidor brasileiro.
Para aqueles que buscam retornos reais acima da inflação, é preciso diversificar seus investimentos e alocar uma parte na Bolsa de Valores.
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