Hoje, quando observamos a disponibilidade ampla de criptoativos no mercado, como as possibilidades de aposta com moedas digitais pelo 777bet.io, não temos ideia de como chegamos no atual estágio de desenvolvimento desses ativos digitais. Falaremos um pouco a respeito.

Ao longo do tempo, a humanidade atribuiu a determinados objetos um valor de troca, e dessa forma se consolidaram em praticamente todas as sociedades algum tipo de moeda. E na medida em que as sociedades mudam e acontecem as mudanças tecnológicas, as necessidades de trocas de moedas por bens como serviços e mercadorias também mudam. Por isso, as próprias moedas também se modificam.

No século 21, no contexto em que ao longo de décadas as tecnologias digitais se popularizaram a ponto de se tornarem praticamente onipresentes nas várias sociedades pelo mundo, surgiram moedas totalmente digitais.

Surgidas no final da década, as moedas digitais são meios de troca totalmente digitais em todos os seus processos, da emissão ao uso corrente, passando pela validação do seu valor de troca. 

De lá para cá, várias coisas mudaram. Hoje, temos muitas opções de criptomoedas, mas nem sempre foi assim, por exemplo. Vamos falar de alguns aspectos históricos importantes sobre elas, seus desenvolvimentos ao longo do tempo, de maneira a conseguirmos pensar melhor no cenário atual.

O início de tudo

Para entendermos as criptomoedas historicamente, precisamos retornar algumas décadas na história, para um período em que um mundo totalmente digitalizado estava ainda mais nos debates entre pesquisadores e na ficção científica que na realidade da maioria das pessoas.

Nos anos 1980, um grupo de desenvolvedores que se consideravam cyberpunks liderados David Chaun lançou as bases daquilo que, décadas depois, viriam a ser as criptomoedas. A ideia do grupo era criar um sistema de trocas totalmente livre e com total privacidade, ou seja, que não passasse por qualquer vigilância estatal ou de grupos empresariais.

Paralelamente a isso, chama atenção a inovação produzida por um engenheiro chamado Wei Dei baseada nesses princípios. Ele criou um conceito chamado b-money, que funcionava como uma proto-moeda virtual compartilhada por dois protocolos. 

Apesar do b-money nunca ter sido utilizado, um sistema virtual de trocas baseado em anonimato e descentralização foi operacionalizado por ela, e representou um passo importante para chegarmos às criptomoedas.

Em 2005, porém, houve um passo decisivo nesse sentido. Veio à luz o Bitgol, a precursora do Bitcoin. Essa moeda digital foi desenvolvida por Nick Sabo, um criptógrafo estadunidense, que utilizava um sistema de armazenamento e cruzamento de dados similar ao blockchain.

Depois disso, surgiram os Bitcoins, que deram início à era das criptomoedas tal como as conhecemos hoje. Os Bitcoins alcançaram sucesso no mundo todo e definiram os rumos de boa parte do mercado de criptomoedas pelos anos seguintes. Sobre elas, precisamos falar mais detidamente.

Bitcoins: o primeiro grande marco das criptomoedas

O Bitcoin foi lançado em janeiro de 2009. Seu criador usava o pseudônimo Satoshi Nakamoto, que também trouxe ao público a tecnologia blockchain, que possibilita transações seguras, anônimas e descentralizadas a partir de qualquer lugar do mundo, e que é a base do mercado da criptos até hoje.

Seu sucesso foi grande desde o início. Em maio do ano seguinte ao seu lançamento, o programador Lazlo Hanyecz comprou duas pizzas na Flórida, nos EUA, usando Bitcoin como pagamento. Essa compra que, aos olhos das pessoas de hoje pode parecer algo simples, repercutiu bastante como a primeira compra realizada com essa criptomoeda.

E daí para frente isso só aumentou. A partir de 2012, várias grandes empresas passaram a incluir o Bitcoin como forma de pagamento. Restaurantes, e-commerce e outros passaram cada vez mais a aceitar o Bitcoin como forma de pagamento. 

O sucesso, claro, atraiu atenção de outras empresas e desenvolvedores. Assim, outras moedas digitais passaram a chegar no mercado.

O surgimento do Ethereum

Depois do sucesso do Bitcoin, surgiu a partir de 2014 aquilo que se chamou de 2º geração das criptomoedas. A de maior sucesso foi a Ethereum, mas junto com ela vieram outras, como a Monero e a NxTt.

O Ethereum foi fundado em 2014 por Vitalik Buterin, apresentado primeiramente como um white paper e angariando investimentos por crowdfunding, até ser lançado em junho de 2015.

Um diferencial do Ethereum em relação ao Bitcoin é seu objetivo de levar os contratos inteligentes para tudo que possa ser programado. 

As Altcoins

Além do Ethereum, o sucesso do Bitcoin fez com que surgissem moedas digitais alternativas ao mesmo, que passaram a ser chamadas de Altcoins. Existem várias disponíveis no mercado, com características das mais variadas.

Entre as diferenças, algumas oferecem desde maior segurança e velocidade nas transações, até algoritmos diferentes do Bitcoin.

Uma famosa é a Monero. Ela promete um anonimato total, diferente do anonimato relativo oferecido pelo Bitcoin. E como essa criptomoeda faz isso? Por meio de um sistema não rastreável que oculta totalmente o remetente e o destinatário, bem como o valor da transação.

Por sua vez, o Petro, criado em 2018 pelo governo da Venezuela, pode ser considerado como um caso pioneiro de criptomoeda criada por um estado nacional. Trata-se de uma tentativa do governo local de buscar alternativas à sua hiperinflação, que até hoje pode ser usada para compras, pagamentos de impostos, dentre outros.

Antes de todas essas, foi criada a Litecoin, primeira concorrente do Bitcoin. Surgida em 2011, ela promete transações 4 vezes mais rápidas que as demais criptomoedas. Até hoje, é uma das criptomoedas mais utilizadas.

Enfim, há inúmeras moedas atualmente com o avanço e desenvolvimento da tecnologia das criptomoedas, que ganham cada vez mais adeptos e tornam-se alternativas de desenvolvimento e também para atividades do dia-a-dia. 

Tendências atuais

Em conclusão, podemos dizer que se em algum momento da década passada criptomoedas e Bitcoins eram tratadas como sinônimos, hoje há uma diversidade bem maior dessas moedas digitais. Isso mostra uma diversidade no mercado e sua ampliação, com cada vez mais adeptos e empresas envolvidas.