A 3R Petroleum Óleo e Gás (RRRP3) informou nesta segunda-feira (01), através de fato relevante, que assinou contrato para a aquisição de 50% da participação da Petrobras (PETR4) nos campos de Peroá e Cangoá e BM-ES-21, denominados conjuntamente Polo Peroá, localizado na Bacia do Espírito Santo.

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Atualmente a Petrobras é operadora do ativo com 100% de participação e, após a conclusão da transação, a OP Energia tornar-se-á operadora dos campos em consórcio com a DBO Energia, cuja participação será de 50% do Polo.

O valor total da transação é de US$ 55 milhões, sendo US$ 5 milhões pagos no momento da assinatura; US$ 7,5 milhões no fechamento da transação e US$ 42,5 milhões em pagamentos contingentes previstos em contrato, sendo 50% do valor a ser horando pela 3R e 50% pela DBO.

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Os valores não consideram eventuais ajustes e correções até o fechamento da transação.

Os pagamentos contingentes dividem-se em US$ 20 milhões a serem pagos caso ocorra a declaração de comercialidade do campo de Malombe e US$ 12,5 milhões a serem pagos caso o Brent alcance US$ 48 na média de 12 meses a qualquer tempo a partir da data do closing da operação.

Os campos de Peroá e Cangoá estão localizados em águas rasas e registraram produção em novembro de 2020 de aproximadamente 900 mil m³/dia de gás natural (~5.600 boe/d).

O polo é operado remotamente através de uma plataforma não habitada e sua produção é escoada através de dutos para unidade de tratamento de gás de Cacimbas, em total consonância com a tese da 3R para aquisição de ativos.

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Gestão de Portfólio 3R

A aquisição do Polo Peroá marca a entrada da 3R no Estado do Espírito Santo e a consolida na indústria como uma companhia independente, com portfólio diversificado em produção de óleo e gás e com representatividade nacional em campos maduros.

O Polo Peroá representa um incremento significativo na produção de gás da 3R e posiciona a Companhia como uma relevante produtora independente de gás no mercado brasileiro.

O campo de Malombe foi descoberto em 2011, com a perfuração do poço exploratório 1 ESS 206.

Para viabilizar a produção do campo são necessários a completação do poço e sua interligação à plataforma não habitada localizada na concessão de Peroá.

O referido campo tem pico de produção estimado pela Petrobras de 2,5 MM m³/dia de gás.

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