A Berkshire Hathaway (BERK34), de Warren Buffett, superou o mercado nas últimas três recessões e está posicionada para fazê-lo novamente se ocorrer uma desaceleração em 2023, de acordo com o UBS.
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"Durante as últimas três recessões, as ações da BRK superaram o mercado e outras finanças devido ao seu mix de negócios diversificado, balanço muito forte e liquidez substancial."
"Dada a perspectiva econômica incerta em 2023, acreditamos que as ações da BRK podem superar", disseram analistas da UBS em nota, apontando o forte desempenho do conglomerado em crises econômicas anteriores.
Os analistas apontam para a recessão de 1990, quando as ações A da Berkshire Hathaway ganharam 19% três meses antes e durante a recessão, embora o S&P 500 tenha subido apenas 10%.
No mesmo período de tempo durante a recessão de 2007, as ações da Berkshire perderam 24% em valor, embora o S&P 500 tenha caído 37%.
Na recessão que se seguiu ao colapso das pontocom, as ações da Berkshire tiveram um retorno de 12%, embora o S&P 500 tenha sofrido uma perda de 15% durante esse período.
O mesmo aconteceu durante o mercado de baixa de 2022. Embora o S&P 500 tenha caído 20% no ano passado em meio ao aumento da inflação e aumentos agressivos das taxas de juros, as ações da Berkshire Hathaway subiram 3%.
O forte desempenho superior e sua resiliência em uma recessão teórica se devem em grande parte aos investimentos em petróleo e gás da Berkshire, bem como à saúde geral de suas finanças, disse o UBS, o que deve tornar o conglomerado "insensível" a uma desaceleração econômica.
Enquanto isso, Wall Street ainda apresenta uma perspectiva mais sombria em 2023 , com os bancos alertando para uma recessão, já que o Federal Reserve continua agressivo na política monetária.
Isso pode levar a economia a uma desaceleração , alertam os especialistas, com Morgan Stanley, Bank of America e Deutsche Bank prevendo um declínio de aproximadamente 20% no S&P 500 no primeiro semestre do ano.
Fonte: Business Insider
